Homem estava escondido na cidade e foi detido na segunda fase da operação “Contractus”, realizada pela Polícia Civil. Quadrilha também atuava em Goiás, Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Bahia e Santa Catarina

A Polícia Civil prendeu nesta quarta-feira (12), em Uberlândia, um homem de 53 anos investigado por chefiar uma quadrilha especializada em falsificar documentos para adquirir carros em garagens e concessionárias em quatro estados. O nome dele não foi informado.

A prisão ocorreu durante a segunda fase da operação “Contractus”, realizada em parceria com a Polícia Civil de Santa Catarina. Na primeira etapa, que ocorreu em maio, outro homem e o filho dele já haviam sido presos na cidade.

Segundo a corporação, a organização criminosa atua em Santa Catarina, Goiás, Mato Grosso, São Paulo, Paraná e Bahia, e um dos líderes estava escondido em Uberlândia. Os investigados são acusados de associação criminosa, falsificação de documentos, lavagem de dinheiro e uso de documentos falsos.

O prejuízo provocado pelas ações da organização é estimado em mais de R$ 1 milhão, e mais de 50 vítimas podem ter sido lesadas.

De acordo o delegado-chefe da Polícia Civil em Uberlândia, Marcos Tadeu de Brito Brandão, foram apreendidos documentos e outros objetos que podem ajudar nas investigações.

“Foram recolhidas carteiras de identidade falsas e vários documentos que eram utilizados para essa prática criminosa em Santa Catarina e outros estados da federação”, afirmou.

Esquema

Segundo o delegado da Polícia Civil de Santa Catarina, Rodrigo Bueno Gusso, o golpe era realizado a partir do uso de documentos falsos para criar contas bancárias. A partir daí, a quadrilha realizava financiamentos fraudulentos e, com isso, eles adquiram veículos em concessionárias

Conforme o delegado-chefe de Uberlândia, Marcos Tadeu, nenhum dos crimes praticados pela quadrilha ocorreu em Uberlândia, mas o núcleo principal da quadrilha ficava na cidade.

“Nossos trabalhos são para poder identificar quem são os responsáveis [pelos crimes] e também as vítimas”, completou.

(Com informações, G1)