Mais de 100 produtores de leite da região de Catalão se reuniram em um manifesto “Ato do Leite” em frente à Cooperativa de Uberlândia, situada na cidade mineira de Uberlândia, na manhã desta terça-feira, 31 de outubro. Os manifestantes, munidos de faixas e com um carro de som, fizeram questão de tornar suas reivindicações visíveis e audíveis.

O motivo do protesto é o pagamento em atraso por parte da empresa, que já perdura por mais de 90 dias, deixando os produtores em uma situação delicada.

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De acordo com informações fornecidas pelo presidente da Cooperativa Agropecuária de Catalão, Wender Antônio, a dívida da empresa com os produtores chega a aproximadamente 6 milhões de reais. Esse atraso nos pagamentos afeta cerca de 213 produtores, incluindo associações, impactando diversos municípios na região de Catalão. À época, a produção de leite fornecida à Cooperativa de Uberlândia alcançava cerca de 50 mil litros por dia, e as negociações eram intermediadas pelos produtores, com o apoio da Cooperativa Agropecuária de Catalão, à qual estão associados.

A situação dos produtores de leite de Catalão e região é alarmante, com muitos deles dependendo dos pagamentos atrasados para manter suas atividades e sustentar suas famílias. O manifesto de hoje teve como objetivo chamar a atenção da Cooperativa de Uberlândia para a necessidade urgente de regularizar os pagamentos.

Os manifestantes exigem uma solução rápida para o problema e que a empresa honre suas obrigações financeiras, evitando prejuízos ainda maiores para os produtores e a economia local. A Cooperativa Agropecuária de Catalão também está empenhada em buscar uma solução para essa questão, colaborando ativamente com os produtores e monitorando o desenrolar da situação.

Através de nota o grupo de produtores relatam que cansaram de esperar por promessas vazias por parte da Diretoria da CALU, a qual apenas promete a cada semana o pagamento aos produtores, mais nada é resolvido. Ainda de acordo com a nota, alguns produtores afirmam que o leite foi recolhido em suas propriedades, processado e vendido pelo CALU, então querem receber o que é de Direito deles.

 

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Até o momento, a empresa Cooperativa de Uberlândia ainda não se posicionou sobre o caso. Nossa reportagem entrou em contato com a cooperativa buscando uma resposta.