Policiais são alvos da operação que investiga crime organizado e tráfico de drogas em Araguari

Operação ‘Sombra Real’ foi realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) na quarta-feira (20) em Araguari. Sargento da PM e mais dois cabos foram alvos de mandados de busca e apreensão e acabaram afastados das funções públicas

Operação Sombra Real investiga sargento e cabos da PM por tráfico de drogas em Araguari — Foto: Gaeco/Divulgação

Três policiais militares de Araguari são investigados por associação criminosa e tráfico de drogas na Operação “Sombra Real” do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Uberlândia.

A operação foi deflagrada na quarta-feira (20), uma prisão e quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos.

A prisão ocorreu durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão que foi expedido no nome do Sargento Adilson Lopes da Silva. Ele foi preso em casa por posse ilegal de munição.

Dois outros cabos tiveram mandados de busca expedidos contra eles: Agno Orcalino de Freitas e Moisés Miranda Ferreira.

Todos os investigados, até então, atuavam em Araguari. Também serão realizadas buscas administrativas na sede do 54º Batalhão da Polícia Militar, em armários vinculados aos policiais militares investigados, caso houverem.

Os policiais foram afastados das atividades operacionais e tiveram suspensos os portes de armas e recolhidas armas de fogo em nomes deles.

O que dizem as corporações

“A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), por meio da 9ª Região da Polícia Militar, esclarece que nesta data (20/12/2023) foi deflagrada a operação denominada “Sombra Real” em conjunto com o GAECO/MPMG de Uberlândia-MG, tendo por alvo servidores públicos (policiais militares) lotados nesta Região.

Durante a operação foram cumpridos mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Militar Estadual, ocasião em que materiais foram arrecadados, visando subsidiar as investigações que estão em andamento.

A Justiça ainda determinou a limitação da função pública dos envolvidos, além da suspensão dos portes e recolhimentos de suas armas de fogo.

Outras medidas serão divulgadas oportunamente à medida que as investigações forem avançando”.

Segundo o Gaeco, o nome da operação se deve ao fato de que a “Sombra” representa a natureza oculta das ações, enquanto “Real” sugere a falsa legitimidade que eles buscam passar.

 

(Com informações, G1)

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