PM registra ocorrência de ameaça e violência doméstica em Ipameri

Em Ipameri, uma mulher em estado de transtorno foi presa após fazer uso de entorpecentes e ameaçar o filho de cinco anos, em Ipameri.

De acordo com a Polícia Militar, que registrou a ocorrência, uma equipe foi acionada pelo Centro de Operações Policiais Militares (COPOM), para atendimento de uma mãe que estava utilizando uma arma branca (faca) e ameaçando seu próprio filho de apenas cinco anos. O fato aconteceu na manhã dessa segunda-feira, 4, por volta das 7h, no Bairro Dom Vital, em Ipameri.

Chegando ao local, a equipe foi recebida pela solicitante que é mãe da suspeita, que se encontrava em estado de desespero devido à situação da filha e o risco iminente em relação ao neto. Segundo a solicitante, sua filha estava trancada dentro da residência, juntamente com o filho. Ainda, disse aos policiais que sua filha, após usar entorpecentes, fazia barulhos de faca, dentro da residência.

Logo, os militares em tentativa de contato com a mulher, porém sem sucesso, foi necessário o uso da força para abrir a porta da cozinha, a qual estava escorada com a pedra de mármore da mesa. Ao adentrar o interior da residência, foi localizada a mãe descontrolada e o filho, sobre um colchão no quarto, onde se notou que a mesma, estava de posse de uma faca, deitada ao lado da criança e perfurando o colchão com a referida faca.

Assim, foi necessária a rápida intervenção da equipe para retirar a faca da mulher, bem como proteger a criança e resguardar sua integridade física. Porém, ela reagiu, trazendo perigo para a equipe e a criança, sendo necessário o uso da força física, para sua contenção, imobilização e o uso de algemas.

Também foi feito contato com o Conselho Tutelar, que compareceu no local para tomarem as providências no tocante à criança.

Segundo a avó da criança, a filha vem passando por problemas relacionados ao seu ex- marido e, constantemente, falando em tirar a própria vida por mensagens enviadas à família.

Diante do fato, a mulher foi encaminhada para o Pronto Socorro local para a realização do relatório médico e, em ato contínuo, para a Delegacia de Polícia Civil, onde foi apresentada juntamente com a arma branca apreendida para a realização dos demais procedimentos legais cabíveis.