Luiz Sampaio defende greve dos caminhoneiros

Sampaio defende movimento e responsabiliza os governos Democrata Cristão prega redução de ICMS sobre combustíveis, telefonia e energia elétrica.

“Uma das medidas emergenciais do novo governo, com Caiado no comando, será a redução de alíquotas do ICMS sobre os combustíveis, a energia elétrica e a telefonia. Inadmissível que sejam tarifados como supérfluos, quando são, na verdade, gêneros de primeira necessidade. Isso não pode continuar”. Palavras do catalano Luiz Sampaio, do PSDC e pré-candidato a deputado estadual pela base de apoio ao pre-candidato a governador de Goiás, senador Ronaldo Caiado.

Ele tem apoiado a manifestação dos caminhoneiros e os isenta de qualquer responsabilidade sobre os riscos de desabastecimento nas cidades. “A culpa é dos governos, ávidos em arrecadar, tomando o dinheiro das pessoas a qualquer custo e, o que é pior, com o aval da maioria do Congresso Nacional e das Assembleias Legislativas, que aprovam arrocho fiscal em troca de favores pessoais ou partidários. Isso também tem que acabar”, enfatiza.

CONFISCO

Para Sampaio, a política fiscal dos governos é de confisco. Lembra que “os cidadãos pagam impostos demais e inexiste a contrapartida, pois o erário cuida praticamente de bancar os elevados custos dos três poderes, verdadeiros paraísos de marajás”. Segundo ele, “o Estado, ao sustentar essa estrutura viciada e marcada pela corrupção, esfola o povo para assegurar benesses. Inadmissível que o brasileiro tenha que trabalhar de janeiro a maio só para pagar os impostos que lhe são cobrados. Isso é confisco, é um assalto ao contribuinte”.

No seu encontro com os caminhoneiros, Luiz Sampaio criticou a proposta feita pelo governo federal de zerar a CIDE – Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, que, hoje, é de 5 centavos sobre o litro do diesel e de 10 centavos sobre o litro de gasolina, além de reduzir o PIS/Cofins sobre os combustíveis. “Acintosa a oferta, pois o governo quer, na contrapartida, reonerar a folha de pagamento de alguns setores produtivos. Ou seja, reduz em pouca coisa o preço nas bombas e arrocha os que asseguram mercado de trabalho, o que resultará em demissões, em aumento do desemprego. Isso não é proposta, é crime, acentua.

Sobre a abusiva tributação aqui no Estado, Luiz Sampaio destaca ser Goiás o que impõe a segunda maior alíquota de ICMS no país. “Lembro-me de que o tal ‘Tempo Novo’ prometeu, em sua campanha, reduzir tal incidência sobre combustíveis e serviços, mas, ao contrário, os tarifou como supérfluos, esfolando o contribuinte goiano. Caiado, assim que assumir o governo, vai ter que mudar tudo isso”, diz ele, concluindo.

Fonte: Assessoria/Luiz Sampaio

Comentários