Funcionário suspeito de furtar celulares disputaria Divisão de Acesso pela Jataiense

Wellington da Silva Terra Júnior, de 20 anos, faz parte do elenco da equipe, que se manifestou dizendo que repudia atos delituosos e, se as suspeitas forem confirmadas, o jogador será desligado.

O funcionário de uma loja em Jataí, que foi preso nesta quinta-feira (19) suspeito de furtar e revender celulares, disputaria a Divisão de Acesso do Campeonato Goiano pela Jataiense a partir deste domingo (22). Wellington da Silva Terra Júnior, de 20 anos, faz parte do elenco da equipe, que se manifestou dizendo que repudia atos delituosos e, se as apurações forem confirmadas, o jogador será desligado.

Wellington é de Jataí e está na Jataiense desde o ano passado, quando participou da campanha do acesso da equipe da 3ª para a 2ª Divisão do Campeonato Goiano. A Divisão de Acesso de 2018 seria a segunda competição disputada pelo jogador, que teve seu contrato com a equipe registrado e publicado no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF na última terça-feira (17).

Segundo o assessor jurídico da Jatainense, Álvaro Gomes, o clube foi surpreendido com a prisão de Wellington e está acompanhando de perto o caso, “verificando com calma como vai proceder”.

Álvaro conversou com o jogador e seu advogado, nesta quinta-feira (19), na delegacia em que Wellington está detido. O assessor jurídico da Jataiense afirmou que o jovem negou ter cometido os furtos.

Wellington foi preso pela Polícia Civil (PC) nesta quinta-feira (19), em Jataí, suspeito de roubar mais de 90 aparelhos celulares no estabelecimento em que trabalha e revendê-los.

De acordo com o delegado Adelson Candeo Júnior, responsável pela investigação feita pelo Grupo Especial de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio (Gepatri), o suspeito trabalhava na loja desde outubro de 2017 e foi apontado por três receptadores como responsável pelo repasse dos telefones. Os furtos foram comprovados com o uso de imagens de câmeras de segurança do estoque.

Segundo o delegado, representantes do estabelecimento procuraram a Polícia Civil após constatarem que 96 aparelhos, com valores em torno de mil reais cada um, haviam sumido do estoque. Os furtos teriam sido registrados nos meses de março, maio e junho. A partir dos códigos IMEI, que identificam cada celular, os investigadores chegaram aos clientes, que relataram a forma da aquisição, que seguia um padrão: por meio da internet, quase sempre através do Facebook e do WhatsApp.

Fonte: O Popular

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