Dezesseis motocicletas com placas adulteradas são apreendidas em ferro-velho clandestino em Uberlândia

Veículos foram recolhidos durante a Operação “Órtros”, da Polícia Civil, que combate furto, roubo e receptação. Suspeitos podem responder por adulterar sinais de identificação. 

Operação “Órtros” apreendeu motocicletas com chassi adulterado em Uberlândia — (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

Dezesseis motocicletas com sinais de identificação adulterados foram apreendidas na quarta-feira (2) em um ferro-velho clandestino, em Uberlândia. As motos foram recolhidas durante a Operação “Órtros”, da Polícia Civil, que busca combater crimes de furto, roubo e receptação de veículos na cidade.

O ferro-velho funcionava em uma casa no Bairro Tibery. Segundo a Polícia Civil, as motocicletas estavam com a numeração do chassi suprimido e placas de identificação trocadas.

Ainda conforme a polícia, os proprietários podem responder pelo crime de adulteração de sinal identificador de veículo automotor. Além disso, caso seja identificada a proveniência ilegal de algum dos veículos, podem responder também pelo crime de receptação.

Motocicletas apreendidas estavam com placas trocadas e chassi adulterado em Uberlândia — (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

Operação “Órtros”

Conforme a Polícia Civil, houve vários registros de pessoas detidas por irregularidades na identificação das motocicletas em Uberlândia. Aos policiais, elas declararam que adquiriram tais veículos como sendo “de leilão”, sem saber da procedência deles.

As investigações apontaram que os proprietários do ferro-velho onde ocorreu a apreensão adquiriam esses veículos de forma irregular, reformavam clandestinamente, confeccionavam placas falsas e vendiam para terceiros, que colocavam as motocicletas novamente em circulação.

Agora, conforme a Polícia Civil, a operação busca a identificação das motocicletas apreendidas para saber se elas são produtos de crime contra o patrimônio ou não. A corporação reforçou que os veículos com chassi adulterado, provenientes de leilão, não podem trafegar e o destino é somente para sucata.

O nome “Órtros” se refere a um cão de duas cabeças da mitologia grega, considerado o cão de guarda mais feroz da antiguidade e que tomava conta dos rebanhos.

Com informações G1 Triângulo e Alto Paranaíba.

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