Caso Danilo: PC-GO conclui que Hian é o único autor do assassinato

Polícia descartou a participação do padrasto e o jovem de 18 anos teria matado o menino por ciúme da relação do pastor com a família da vítima | Foto: Reprodução.

A Polícia Civil Goiás (PC-GO) concluiu que o único autor do assassinato do menino Danilo de Sousa Silva, de 7 anos, foi o jovem Hian Alves de Oliveira, de 18 anos. Segundo o titular Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), delegado Rilmo Braga, a criança foi asfixiada pelo acusado, e que “quando o autor virou as costas, ouviu um suspiro da vítima, e com a vara o perfurou”.

A motivação do crime seria ciúme, isso porque, Hian tinha sido acolhido pelo pastor, que também ajudava muita a família de Danilo. E, como o padrasto da criança tinha passagem pela polícia, o suposto autor, quis imputar para ele o crime, que foi planejado por cerca de 5 dias.

Como ficou comprovada a não participação do padrasto da criança, Reginaldo Lima Santos, de 33 anos, ele agora não é considerado mais um indiciado da polícia, que aguarda a manifestação do Ministério Público para soltá-lo. “A prisão de Reginaldo foi por segurança dele, porque uma vez solto, seria morto”, afirmou o delegado Rilmo Braga.

Caso Danilo

Danilo desapareceu no último dia 21 de julho e teve o corpo encontrado seis dias depois, a 100 metros da casa onde morava. A perícia apontou que a criança foi agredida com um pedaço de madeira e foi afogado na lama em uma mata.

Para a polícia, Hian descreveu que o padrasto havia prometido emprestar uma moto e um carro para que ele fizesse serviços de reciclagem.

A perícia feita no corpo e no local que ele foi encontrado apontaram que Danilo foi asfixiado em lama, como explicou o gerente do Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia, o médico legista Mário Eduardo Cruz. Segundo ele, o corpo do menino estava no local há alguns dias – entre sete e dez.

Sem estupro

Apesar de uma autópsia inicial realizada no dia 27 de julho, dia que o corpo foi encontrado, mostrar que Danilo apresentava lesões na região perianal, o titular da DIH disse que uma segunda análise descartou a possibilidade que o menor tenha sido estuprado.

“Ele de fato teve as nádegas machucadas pelo pedaço de madeira, mas a própria perícia constatou, posteriormente, que não houve violência sexual, mas sim agressões com o mesmo pedaço de madeira com que  o padrasto bateu nele em outras partes do corpo. O short que ele vestia, inclusive, nem foi retirado pelos dois agressões”, disse Braga. 

Com informações O Hoje

Comentários