Você conhece o protocolo quando um paciente morre com suspeita de Covid?

Dr Aluísio Ramos: coordenador da Ala de Covid do HNF (Foto: Divulgação)

O Hospital Nasr Faiad cumpre todos os protocolos exigidos pelo Ministério da Saúde, com relação à Covid-19. A unidade foi pioneira em Goiás, a contar com uma ala separada para os doentes, com leitos de enfermarias e UTI e com equipes multidisciplinares exclusivas para o atendimento.

O coordenador da ala, dr. Aluísio Ramos, conta que o protocolo é seguido desde a entrada de um paciente com suspeita. “Temos salas isoladas para que os pacientes aguardem os primeiros procedimentos e outra, para os positivados e que aguardam para ser internados”, diz ele.

O tratamento e internação dependerão do estado de saúde de cada paciente. “Não há como prever nada”. E em alguns casos, a doença evolui muito rapidamente, agravando acentuadamente o quadro do paciente. E ele explica, caso ocorra óbito, antes que o resultado do exame esteja pronto, o protocolo recomenda todos os procedimentos idênticos ao de um paciente com a doença. “Pode acontecer que o paciente chegue aqui no Pronto Atendimento com sinais de Covid, fique na sala de isolamento aguardando o resultado do exame e seu quadro agravar levando – o a óbito”, explica, emendando que a morte pode ser decorrente de complicações advindas da Covid. “Pode ser uma parada cardiorrespiratória, por exemplo, o que já aconteceu algumas vezes”. O procedimento exigido pelo Ministério da Saúde, é que em óbito, o corpo deixe o hospital envolto em um saco plástico e a urna seja lacrada. O velório deve acontecer com tempo reduzido e número de pessoas limitado. As funerárias, segundo ele, também seguem o mesmo protocolo.

Por: Assessoria de Imprensa/Cristina de Mesquita

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