Sinais de infarto podem ocorrer até duas semanas antes

Especialistas alertam para que as pessoas não ignorem o sinais fornecidos pelo corpo e que busquem ajuda médica

Sintomas podem variar antes de um episódio cardíaco, como dor no peito e falta de ar | Foto: EBC

Os problemas cardíacos representam uma ameaça significativa para a saúde e o bem-estar das pessoas em todo o mundo. Dentre as diversas condições que podem afetar o coração e os vasos sanguíneos, o infarto pode ser considerado uma das principais.

Essa condição comumente chamada de ataque cardíaco é perigosa. Entretanto, apesar de mortal, ela fornece sinais claros e com antecedência. Segundo especialistas os sintomas prévios podem aparecer duas semanas antes do evento.

“Importante ressaltar que as pessoas apresentam algum tipo de sintoma antes de eventos cardiológicos agudos”, conta o cardiologista Paulo César Veiga. “Ou seja, antes de um infarto, nos dias anteriores ou até mesmo em torno de duas semanas antes, há queixas inespecíficas, mas que lembram o aparelho circulatório”, acrescenta.

Segundo o médico, esses sintomas podem incluir dores no peito, falta de ar, palpitações, etc. Tais eventos seriam um “alarme” para que as futuras vítimas procurem atendimento médico.

No mesmo sentido, o cardiologias Alberto Las Casas ressalta que apesar dos sinais, várias vezes as pessoas deixam os sintomas passarem despercebidos. “Temos o hábito de pensar ‘não é nada, logo vai melhorar’, e algumas vezes podemos perder o momento correto de evitar uma catástrofe. Precisamos estar atentos aos sinais que o nosso corpo manifesta e procurar o especialista sempre que houver dúvida”, alerta.

Diferenças

Apesar de homens e mulheres apresentarem sintomas prévios a respeito de episódios cardíacos, ainda existem diferenças entre os dois gêneros. Segundo Las Casas, essa diferenciação ocorre por conta da produção hormonal distinta nos organismos. “Homens e mulheres, geneticamente e funcionalmente, são bem diferentes”, explica o médico

Por exemplo, os riscos em homens aumentam
após os 30 anos, enquanto em mulheres depois da menopausa. Veiga também acrescenta que essas diferenças também ocorrem no campo dos sintomas.

“Homens tiveram mais dores no peito, dispneia e sudorese abundante, enquanto melhores apresentaram mais dispneia. Entretanto, esses dados representam um formato de pesquisa que necessita de uma resposta mais definitiva. Independente do gênero, vale a pena estar atento a sintomas que pode antecipar um evento aguado”, afirma o cardiologista.

*com informações de Aline Bouhid

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