Setor elétrico: em um universo marcado por homens, elas estão cada vez mais na liderança

(Foto: Divulgação/Equatorial Goiás)

Um estudo que envolveu 1,5 milhão de pessoas apontou que as lideranças femininas superam seus colegas homens em todos os níveis de gerenciamento e faixas etárias. Para se ter uma ideia, em 2023, pela primeira vez na história, mulheres CEOs lideraram cerca de 10% das empresas da Fortune 500, lista das maiores companhias dos EUA por receita.

Um marco importante, mas que também ressalta que mulheres líderes são boas para os negócios. No entanto, apesar da tímida participação feminina em áreas predominantemente masculinas, mas fundamentais para o setor de energia elétrica, como as engenharias, existe luz no fim do túnel: elas estão conquistando seus espaços e consolidando caminhos para as próximas profissionais.

Na Equatorial Goiás, temos mulheres engenheiras que estão à frente de grandes obras, como é o caso da Luciana Coelho, responsável pelas obras da Linha de Distribuição de Alta Tensão Pireneus – DAIA, em Anápolis. Na liderança, um dos destaques é a gerente da Regional Metropolitana, Cássia Helena. Assim como elas, em todo o Estado temos mulheres que lideram um departamento inteiro com profissionais predominantemente homens, como é o caso da Gabriela Matos, controladora do Centro de Operações Integradas, as que acumulam 19 anos de carreira na empresa como a Sueide Franco que já atuou como gestora das agências de atendimento da região metropolitana de Goiânia e hoje é a referência para os clientes de média e alta tensão na cidade de Aparecida de Goiânia, eletricistas femininas que estão nas ruas e colocam a mão na massa, ops, nos fios! e aquelas que iniciaram a trajetória há um ano, como é o caso da Sarah Jaqueline que hoje faz toda interface de relacionamento com as prefeituras da região metropolitana de Goiânia e já projeta sonhos e conquistas! Há também as aguerridas que vem traçando sua trajetória em todas as segmentações de atendimento a clientes, superado grandes desafios e batendo metas com maestria, sem destoar na gestão justa e humanizada com seus liderados, essa é Beatriz Sousa, que compôs o forte time da Gerência de Relacionamento com Cliente em Goiás sendo a única mulher neste. Como a coragem é gigante e os desafios não param, segue para assunção de uma renomada e desafiadora carteira de cliente de Alta Tensão (AT), na certeza de desempenhar seu papel brilhantemente.

“Neste cenário, como mulher percebo o quão desafiador é a profissão, desde a faculdade precisei aprender a ser clara, objetiva e sempre precisar conhecer mais que meus colegas homens.”

Elisangela Duarte, 31, é Gerente de Manutenção e Automação da Rede de Distribuição há dois anos, desde que a Equatorial começou a atuar em Goiás. Atualmente ela trabalha à frente de um time de 22 pessoas, sendo 19 homens e apenas 3 mulheres. A engenheira coordena as manutenções preventivas e corretivas nos 38 municípios que compõe a regional de Morrinho, localizada no Sul do estado.

(Foto: Divulgação/Equatorial Goiás)

“Iniciei em distribuição de energia como estagiária em 2016 e hoje como engenheira eletricista passei a construir meu caminho em um universo majoritariamente masculino. Neste cenário, como mulher percebo o quão desafiador é a profissão, desde a faculdade precisei aprender a ser clara, objetiva e sempre precisar conhecer mais que meus colegas homens. E na liderança os desafios são infinitamente maiores”, afirma a gerente.

A engenheira ainda conta quem foram suas inspirações para seguir esse caminho. “Como neta de um eletricista e filha de um eletrotécnico, aprendi a conhecer e amar redes elétricas e nunca abaixar minha voz por ser mulher. Sou extremamente orgulhosa de poder hoje, ajudar a formar novas engenheiras eletricistas, eletrotécnicas e eletricistas”.

Com informações: Equatorial Goiás

Comentários