Presidente do Sintego, Bia de Lima, diz que professores vão paralisar serviços se PEC da Educação for aprovada em definitivo
Em assembleia na noite desta terça-feira (10) os servidores da Educação estadual aprovaram estado de greve, que deve se concretizar caso o governo não atenda às demandas da categoria para minimizar os efeitos da PEC que inclui os 2% da Universidade Estadual de Goiás (UEG) nos 25% de vinculação geral da Educação.
A proposta, que na prática reduz a vinculação da área de 27% para 25%, foi aprovada em primeira votação na sessão da Assembleia Legislativa desta terça-feira e segue para votação definitiva na quinta-feira (12). Se isso ocorrer, sem negociação, a categoria deve paralisar os serviços. É o que aponta a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), Bia de Lima.
Ela diz que está organizando a categoria para entrar de greve. “Nesse tempo, vamos acompanhar a votação da PEC na Assembleia Legislativa e o governo pode apresentar uma proposta. Está nas mãos do governo e esperamos que os deputados ajudem na intermediação, fazendo o seu papel.”
Entre as demandas dos servidores está o pagamento do piso salarial, da data-base e o descongelamento das progressões horizontais e verticais. Esse último ponto depende de modificação na Constituição Estadual, alterando a redação da PEC 54, que estipulou o teto de gastos no Estado, congelando promoções até 2020.
Fonte: O Popular
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