A Sefac lembra a todos que a piracema vai de 1º novembro a 28 de fevereiro, meses em que os peixes desovam.

Mais de 80% das espécies de peixes nativos das bacias hidrográficas brasileiras são reofílicas, ou seja, realizam as migrações.

Nessa viagem de risco, os peixes, além de superar muitos obstáculos naturais, precisam ultrapassar as ameaças criadas pelo homem, como a poluição e a pesca predatória.

Os peixes, quando estão na piracema, têm um gasto energético muito grande e ficam exaustos. Com isso, muitos pescadores aproveitam esse momento para pescar cardumes, ocorrendo a diminuição de populações inteiras.

A pesca predatória tem consequências realmente desastrosas, uma vez que a grande maioria das espécies ameaçadas poderá estar completamente extinta em várias regiões.

O período da piracema é essencial para garantir o aumento do número de indivíduos bem como a preservação das espécies.

Assegurar, portanto, o ciclo natural de reprodução dos peixes migratórios, possibilita a renovação dos estoques pesqueiros para os anos seguintes, propiciando a pesca para as presentes e futuras gerações.

Respeite o tempo da piracema. Colabore com a preservação do meio ambiente.

Por: Monica Segreto – socioeconomia│relações públicas/Sefac