Produtos juninos: Procon Goiás encontra variação de até 599%

Oscilação foi no pacote de 100 gramas de coco ralado. Levantamento foi feito com 90 itens de 24 estabelecimentos da capital

Pesquisa do Procon Goiás revela variação de preço de até 600% em itens para festa junina. Orientação ao consumidor é buscar sempre o menor preço (Foto: Procon-GO)

Para auxiliar o consumidor que for reunir os amigos, família e preparar uma festa junina, o Procon Goiás realizou pesquisa de 90 itens típicos, como fubá de milho, pipoca, amendoim, pé de moleque, alguns produtos de hortifruti, além de vestidos, chapéus e bandeirolas. Foram visitados 24 estabelecimentos de Goiânia entre os dias 07 e 14 de junho. A pesquisa completa está disponível no site www.procon.go.gov.br.

Principais variações

Entre os itens pesquisados, a maior variação foi de 599% encontrada no pacote de 100 gramas de coco ralado, comercializado de R$ 1 a R$ 6,99. A mandioca sem casca teve oscilação de 370,2% e foi encontrada de R$ 2,55 a R$ 11,99 o quilo. Outro produto muito utilizado em receitas juninas, o vidro de 200 ml de leite de coco teve variação de pouco mais de 323%, sendo comercializado de R$ 1,39 a R$ 5,89. Um pacote de 500 gramas da tradicional canjica de milho branca foi encontrado de R$ 5,29 a R$ 10,90, oscilação de 106,05%.

Entre os itens de decoração e vestimentas, a maior variação foi de 104,35%, no kit com 6 unidades de bandeirolas. O produto foi encontrado pelos pesquisadores do Procon Goiás entre R$ 19,95 e R$ 47,95. O chapéu de palha infantil tem preço médio entre R$ 6,15 e R$ 13,99, oscilação de 127,48%. Para quem está pensando em alugar roupas para festas juninas, um vestido infantil, por exemplo, foi encontrado de R$ 55,90 a R$ 160.

Em relação aos preços do ano passado, as principais variações são nos itens alimentícios. O milho de pipoca para microondas da Yoki teve variação de 48,41%. Em 2022, era comercializado a R$ 3,78 e este ano a R$ 5,61. O pacote de 500 gramas da canjica amarela da Yoki teve oscilação anual de 37%. Ano passado, o preço médio era de R$ 5,90 e esse ano R$ 8,08.

Orientações

A principal ferramenta do consumidor continua sendo a pesquisa. Portanto, ele deve aproveitar as promoções oferecidas pelos estabelecimentos comerciais durante a semana, observar a qualidade dos produtos, a data de validade e sempre solicitar a nota fiscal.

O alimento pré-embalado ou industrializado deve conter em sua embalagem a identificação do fabricante ou importador, prazo de validade, ingredientes, peso e origem, tudo em língua portuguesa.

Na compra de produtos naturais ou a granel, verifique a aparência do produto. Devem apresentar informações, por meio de cartazes ou plaquetas, sobre o prazo de validade e procedência.

Ao adquirir roupas típicas, considere a finalidade do produto, destinado basicamente para esta temporada e não deixe de fazer pesquisa prévia. A peça deve trazer etiqueta com informações sobre o tipo de fibra utilizada na composição do tecido.

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