Problema com filas para votar será resolvido no segundo turno pelo TSE, diz Moraes

Segundo o ministro, relatório preliminar da missão da Organização dos Estados Americanos (OEA) reiterou a “total confiança, transparência e auditabilidade das urnas eletrônicas” 

(Foto: Reprodução)

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, fez uma defesa das urnas eletrônicas e afirmou que a Justiça Eleitoral está trabalhando para que não haja filas no segundo turno das eleições, marcado para o dia 30 de outubro.

“Não há eleição tão segura, tão confiável, tão auditável e com uma apuração tão rápida quanto as eleições brasileiras”, disse Moraes.

Relatório da OEA

O ministro contou que, na véspera, recebeu o relatório preliminar da missão de observação eleitoral da Organização dos Estados Americanos (OEA), que, segundo ele, reiterou a “total confiança, transparência e auditabilidade das urnas eletrônicas”.

As declarações ode Moraes foram dadas nessa terça-feira (4), durante a sessão plenária do TSE, a primeira realizada depois do pleito do último domingo.

Avaliação do primeiro turno

O ministro disse ainda que o TSE está trabalhando em conjunto com os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) para avaliar o que aconteceu no domingo, quando houve a formação de filas em alguns locais, para que “o eleitor tenha uma votação mais confortável”.

“O TSE está planilhando, tomando todas as medidas necessárias, para que as filas que ocorreram em algumas seções não voltem a ocorrer no próximo dia 30”, afirmou.

Segundo turno mais rápido

Ele destacou que a tendência, no segundo turno, é que o eleitor vote mais rápido, porque em alguns Estados só haverá eleição para presidente. No primeiro turno, os eleitores tiveram que votar também para deputado federal, estadual, senador e governador.

“Aos eleitores e eleitoras que, eventualmente, pegaram fila, saiba que, junto com os TREs, o problema está sendo equacionado”, garantiu.

Moraes também voltou a destacar que o primeiro turno ocorreu em “paz, harmonia segurança” e que os eleitores demonstraram “maturidade democrática”.

Mulheres e negros

O presidente do TSE afirmou ainda que, dos 513 deputados eleitos, 91 são mulheres. Segundo ele, apesar do aumento da participação feminina no Parlamento, esse número “ainda é muito aquém do que esperamos”.

Também apontou um aumento no número de pessoas negras eleitas. Para ele, isso mostra que “as medidas tomadas pelo TSE em relação a candidaturas de mulheres e candidaturas negras vêm dando certo”.

Com informações Econômico Valor.

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