Por meio de nota, Prefeitura de Três Ranchos esclarece sobre Leishmaniose em cães

(Divulgação Prefeitura de Três Ranchos)

Na terça-feira, 07, O Portal Zap Catalão publicou uma reportagem abordando sobre o estado de alerta de Leishmaniose em cães no município de Três Ranchos. A notícia veiculada reuniu a opinião de diversos seguimentos que se manifestaram ao procedimento adotado pelo município.

Diante da repercussão que o assunto tomou, a Prefeitura de Três Ranchos, através da Secretaria Municipal de Saúde, se manifestou por meio de nota. A administração afirma que segue criteriosos protocolos antes da decisão pela realização de qualquer procedimento. Ainda, a prefeitura afirma que tem um trabalho de prevenção e controle e que está de acordo com as orientações do Núcleo de Zoonose do Estado de Goiás.

Confira a nota na íntegra da Prefeitura de Três Ranchos:

A Prefeitura Municipal de Três Ranchos vem a público esclarecer a notícia divulgada nos veículos de comunicação, em sete de dezembro de 2021, a respeito dos casos de leishmaniose em cães, no município. A suspeita da doença ocorreu com a implementação do programa de castração, pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, em que foram castrados 21 animais.

Nesta ocasião, foram realizados testes rápidos pelo referido programa (custeados pela prefeitura), o qual foi paralisado em decorrência dos resultados positivos. Desta forma, a Secretaria Municipal de Saúde foi comunicada da ocorrência e providenciou a contratação de uma veterinária para realizar a coleta de material para enviar ao laboratório responsável pelos testes Elisa, utilizado para o diagnóstico da leishmaniose. Ocorre que, com a pandemia decorrente do coronavírus (covid-19), o laboratório não conseguiu atender a demanda do município, na época, sendo que os resultados foram disponibilizados neste último dia sete.

É importante ainda informar à população que a doença em animais não tem cura e que o tratamento fica em torno de R$ 1.500,00 por animal. Após o tratamento, existe a possibilidade de ser necessário repetir o tratamento, além de despesas adicionais com exames periódicos e a coleira repelente, que o cão terá que utilizar durante toda a vida. O contato direto entre o ser humano e o cão não transmite a doença.

Esta somente é transmitida pela picada de insetos flebotomíneos (mosquito palha). O cão não é o vilão da história, mas sim o mosquito. Portanto, proteja seu animal, não somente aplicando todas as vacinas, como também mantendo o ambiente (quintais e terrenos) livre de folhas, frutas caídas no chão, fezes de aves e de animais, ou seja, das condições que favoreçam a proliferação do mosquito palha.

A prefeitura esclarece ainda que a Secretaria Municipal de Saúde entrou em contato com o Núcleo de Zoonose do Estado de Goiás, responsável por fornecer as diretrizes, para a adequada intervenção neste problema de saúde pública.

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