Pós-pandemia no Brasil promete desafiar a capacidade dos governantes e dos brasileiros

O colunista Walisson Kizyzanoski fala dos desafios que os próximos governantes terão para reaquecer a economia e vencer as adversidades do país

Pandemia no Brasil (Imagem Ilustrativa Zap Catalão)

A covid-19 foi sentida em todo mundo. Cada país, à sua forma, reagiu com os impactos causados pela pandemia, mas já se passaram longos dois anos e estamos caminhando para a imunização em massa, e de novo, voltamos a sonhar com a volta da normalidade.

O povo brasileiro já não aguenta mais o número de desempregados e gente passando fome por toda parte do país, e isso, mostra como os próximos governantes do Brasil terão que ser habilidosos e articulados para lhe dar com essas adversidades e, rapidamente, trazer de volta à nação o pleno emprego e reaquecer a economia, dando fim ao processo de crescimento desenfreado da fome e retração econômica que assola nossa nação.

A pandemia expôs ao mundo as fraquezas de cada país, no caso do Brasil, se mostrou um país muito arcaico quando o tema é saúde e medidas sanitárias, sem falar que também deixou claro que quando o assunto é política nem mesmo uma pandemia com alto índice de letalidade foi capaz de fazer governantes de oposição se entenderem rapidamente para salvar vidas, deixando claro que nossa classe política não é nada articulada.

As tomadas de decisões ou até mesmo as faltas delas colocaram a população em pânico, e trouxeram aos tempos pandêmicos contornos dramáticos para quem assistia de casa o seu fim com medo, com fome ou para quem lutava por sua vida em um corredor de hospital em qualquer canto do Brasil.

Faltou de tudo um pouco por aqui, do bom senso à ciência, da ciência ao bom senso. Muita especulação, muita briga, intriga e pouca efetividade no enfrentamento arrastaram mais de 500 mil vidas para a morte e deixaram milhões na miséria e na zona de risco.

Impasses e debates rasos já não cabem mais, a população anseia por resultados concretos e deseja mais uma vez voltar a sorrir e prosperar. Somos um povo forte, trabalhador e só queremos a oportunidade de mostrar isso ao mundo como fizemos em outras ocasiões. O dever da classe política é proporcionar esse campo para nossa nação.

Devemos ser vigilantes e atentos. Chegou o momento da retomada e todos temos que ter coragem e pulso para cobrar e agir corretamente diante desse processo de reconstrução. Nossos representantes precisam estar preparados para o que lhes aguardam: agenda econômica arrojada, geração de empregos, fortalecimento do nosso sistema de saúde, mudança da filosofia sanitária e também o investimento maciço na saúde e educação são pautas que devem estar na ponta da língua para que futuras crises não nos custe tão caro.

Lamentamos profundamente cada vida que se foi, e é por elas e em memória delas, que faremos um futuro diferente, um Brasil forte e mais seguro, mais unido e solidário para que as próximas tempestades não nos custem tantas vidas.

Não cabe mais intolerância e vozes exaltadas, nosso povo precisa olhar nos olhos uns dos outros e dar as mãos nessa nova caminhada que se inicia.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do Zap Catalão.

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