Polícia Civil investiga morte de bebê de um ano afogado em piscina em Planaltina de Goiás

Caso aconteceu na tarde da última sexta-feira (3). Segundo delegado do caso, duas versões foram apresentadas

Segundo a família, a mãe ao voltar do supermercado encontrou o bebê dentro da piscina, o retirou e acionou o Samu (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

A Polícia Civil (PC) de Planaltina de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, investiga a morte de um bebê de um ano que se afogou na piscina de casa na tarde da última sexta-feira (3). Responsável pelo inquérito, o delegado Antônio Humberto Soares Costa, explicou que a investigação apura se houve homicídio culposo, quando não há intenção de matar, por parte do pai e se a abordagem da Polícia Militar (PM) foi legal.

O delegado contou que já começou a ouvir os familiares e, provavelmente, deve colher os depoimentos dos policiais militares envolvidos. Ele também aguarda o laudo cadavérico do bebê. “São duas versões do mesmo fato”, ponderou.

Segundo Antônio, os familiares da criança dizem que ela e os irmãos, de três e seis anos de idade, estavam sob a responsabilidade do pai, que é suspeito de um roubo na cidade. De acordo com eles, a Polícia Militar entrou na residência, prendeu o homem e deixou as crianças sozinhas. Nesse tempo, o bebê caiu na piscina e se afogou.

A mãe, que estava no supermercado, ao voltar viu o filho boiando na água e chamou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A equipe foi ao local, prestou os primeiros socorros e levou a vítima para o hospital da cidade, mas o bebê não resistiu.

Na segunda versão, de acordo com o delegado, a Polícia Militar afirmou que quando levou o pai à delegacia, outros familiares estavam na casa para tomar conta dos menores.

Em nota, a PM informou que o pai do bebê foi preso suspeito de ter praticado um roubo e que no momento da detenção sua mulher, uma irmã, um cunhado e os três filhos do casal estavam na casa.

No comunicado, a corporação lamenta a morte da criança e informa que “nenhum fato ficará sem a devida e correta apuração”.

*Com informações de O Popular

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