Polícia Civil deflagra 2° fase de operação contra quadrilha que mantém lideranças em Uberlândia

De acordo com informações da Polícia Civil, os principais membros da organização criminosa são de Patos de Minas, residem em Uberlândia e coordenam a aquisição de drogas e armas para envio

(Foto: Reprodução)

Nesta sexta-feira, 15 de março de 2024, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), em conjunto com a Polícia Militar (PMMG), lançou a segunda fase da operação Sombras em Patos de Minas, no Alto Paranaíba. Esta ação é resultado de investigações para combater um grupo criminoso especializado em tráfico de drogas e armas de fogo na região. No total, nove indivíduos foram detidos e 32 mandados de busca e apreensão foram cumpridos, incluindo um em Uberlândia, no Triângulo Mineiro.

Durante as buscas, sete suspeitos foram presos em flagrante, enquanto dois foram detidos em razão de mandados de prisão preventiva. As autoridades confiscaram duas armas de fogo calibre 9mm, munições, R$ 58 mil em espécie, drogas e celulares.

Essa fase da investigação está focada em uma organização criminosa envolvida com o tráfico de drogas e armas, que adquiria seu material de um grupo anteriormente preso pela PCMG em julho de 2023, também em Patos de Minas e Uberlândia. As investigações começaram em março de 2023, e agora buscam identificar os núcleos responsáveis pela aquisição e distribuição do material em Patos de Minas.

Na primeira fase da operação, foram cumpridos 49 mandados de busca e apreensão em várias cidades da região, resultando na apreensão de R$ 200 mil em ativos financeiros, cinco veículos, R$ 32.129 em dinheiro, 5,3 kg de maconha, 1,5 kg de pasta base de cocaína, 30 munições e na prisão de 20 pessoas.

Durante as investigações anteriores, a PCMG e a PMMG já haviam apreendido mais de um quilo de pasta base de cocaína, mais de um quilo de maconha e quatro armas de fogo com os suspeitos.

De acordo com informações da Polícia Civil, os principais membros da organização criminosa são de Patos de Minas, residem em Uberlândia e coordenam a aquisição de drogas e armas para envio ao Alto Paranaíba. Eles contam com a ajuda de colaboradores para diversas atividades ilícitas, incluindo armazenamento, transporte e transações bancárias.

A operação recebeu esse nome devido à maneira como o líder do grupo atuava, controlando todas as atividades remotamente por meio de diversos colaboradores sem histórico criminal.

A operação contou com 61 policiais civis e 63 policiais militares, com apoio da Coordenação de Operações com Cães (COC) da PCMG.

 

(Com informações, Regionalzão)

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