OPERAÇÃO “LUCTUS” – POLÍCIA CIVIL CONCLUI INQUERITO POLICIAL QUE APURAVA MORTE DO PRF ADU CELSO DE BARROS

A Polícia Civil concluiu nesta sexta-feira (03/02) o inquérito que apurava as circunstâncias da morte do policial rodoviário federal Adu Celso Barros, de 42 anos, vítima de latrocínio na noite de 03 de outubro do ano passado, em Catalão, no sul do estado.

Delegado Vitor Magalhães, PRF Adu Celso de Barros (Vitima de Latrocínio). (Fotos: Reprodução)

Responsável pelo procedimento, o delegado Vitor Oliveira Magalhães, explicou que duas pessoas foram indiciadas durante as investigações e outros dois envolvidos no crime acabaram mortos desde o episódio.

C. P. S foi indiciado por associação criminosa e favorecimento real e J.W.E, por associação criminosa e latrocínio. Além deles, Aldo Barbosa Guerra morreu um dia após o latrocínio durante confronto com a Polícia Militar e Luciak Yuslley Santiago dos Reis foi assassinado há cerca de uma semana, em circunstâncias que, aparentemente, não guardam relação com o crime praticado contra o policial.

Magalhães destacou que o trabalho investigativo da Polícia Civil foi bastante complexo e aprofundado, o que levou à conclusão do inquérito com sucesso. “Nossas equipes atuaram com muito comprometimento e inteligência para chegarmos ao fim desse serviço com tudo esclarecido corretamente”, comentou. O delegado complementou dizendo que Luciak foi o autor dos disparos que levaram à morte de Adu Celso.

A investigação:

Segundo a investigação, o indiciado J.W.E, então interno da Unidade Prisional de Catalão, teve a informação de que a vítima possuía uma camionete e quantia em dinheiro em casa. Assim, combinou via telefone com Luciak para que este e outro comparsa praticassem o roubo, pois tinha como “repassar” a camionete.

Apesar da vítima ser policial, J.W.E ou não sabia dessa condição, ou então a ocultou de Luciak, tendo este arregimentado Aldo para executarem o crime. No dia do fato, assim que a vítima chegou na sua casa, acompanha de sua filha de 11 anos, foi abordada por Aldo e Luciak, sendo que este último portava um revólver calibre 38. Ao perceber que a vítima levara a mão na barriga (provavelmente para se defender e sacar sua arma), Luciak efetuou disparos, atingindo Adu fatalmente. Em seguida, o atirador subtraiu a pistola PT100, do policial.

Logo após o crime foi montada uma força-tarefa envolvendo policiais de várias forças de segurança, culminando no confronto que resultou na morte de Aldo Guerra no dia seguinte, conforme amplamente divulgado na época. Após meses de diligências, com dezenas de oitivas e provas periciais, surgiu a suspeita de participação de Luciak, tendo em seguida a equipe de investigadores da 1ª DDP de Catalão logrado êxito em colher provas técnicas que comprovaram que este era co-autor do crime.

Ficou apurado ainda que após o delito, C.P.S, escondeu o revólver 38 a pedido de Luciak. Reunidas as provas, a Polícia Civil requereu as prisões preventivas de J.W.E, Luciak e Cleomar. J.W.E já havia sido recambiado para a Unidade Prisional de Rio Verde, C.P.S foi preso dia 31 de janeiro e Luciak foi vítima de homicídio no último dia 26. Desta maneira a Polícia Civil conclui a investigação com a motivação e as autorias devidamente esclarecidas.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Polícia Civil

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