Operação integrada prende suspeito de latrocínio ocorrido em povoado do município de Orizona

O crime ocorreu no dia 23 deste mês, o suspeito chegou a ser interrogado no dia do crime, porem foi liberado

(Foto: Divulgação/Polícia Civil)

A Polícia Civil do Estado de Goiás, por intermédio das equipes das Delegacias de Polícia de Orizona, Vianópolis e São Miguel do P. Quatro, com apoio da equipe da DP/Pires do Rio, todas desta 9ª DRP, coordenadas pelo Delegado de Polícia Bruno Barros, com apoio de policiais do 11° BPM/9° CRPM, deflagrou nesta terça-feira, 28, a Operação Ródia, efetuando o cumprimento de um Mandado de Prisão Preventiva expedido em desfavor de um investigado, de 39 anos, e três Mandados de Busca e apreensão em residências no Povoado da Cachoeira, município de Orizona, Goiás.

As investigações se iniciaram na noite do último dia 23 de novembro, quando a vítima, Waltercides Alves Arantes, de 74 anos, proprietário de um mercado no povoado, foi encontrada sem vida dentro de sua residência e, na região do seu rosto, constatadas várias lesões perpetradas por um instrumento de natureza corto-contundente. Realizadas diligências pela equipe da Polícia Civil no local do crime, foram identificadas fontes de prova preliminares e todos os envolvidos, incluindo testemunhas oculares, foram imediatamente ouvidas pela Autoridade Policial.

Vítima: Waltercides Alves Arantes, 74 anos (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Conforme as investigações revelaram até o presente momento, o investigado, a partir do mesmo “modus operandi” que adotara em outras oportunidades, se dirigiu até a casa da vítima com o objetivo de subtrair valores em espécie e, antes de ingressar, desligou o padrão de energia para impedir o registro pelas câmeras de segurança. Depois de passar mais ou menos quatro horas dentro da residência da vítima, o suspeito deixou o local, religou o padrão de energia e fugiu em direção a uma mata escura, tendo subtraído quantia ainda inexata.

Os indícios e os elementos de informação reunidos pelas investigações, no entanto, deram conta de que, logo depois de deixar a residência da vítima, o investigado, com o objetivo de reduzir as suspeitas que recaíam sobre ele, se recolocou na cena do crime para agir como mais uma testemunha que tentava ajudar e, com isso, criar um possível álibi, o que não se sustentou diante do arcabouço probatório angariado, consubstanciado em depoimento de testemunhas, análise de imagens de câmeras de segurança e outros meios de obtenção de prova.

Deste modo, o investigado foi preso preventivamente, indiciado pelo crime de latrocínio e encontra-se a disposição do Poder Judiciário.

Comentários