Número de mortes por H1N1 este ano chega a 62 em Goiás

Óbitos no estado compreende 16,5% do total em todo o país. Campanha de vacinação se encerra na próxima sexta-feira e não atingiu meta entre crianças e grávidas em Goiás.

O número de mortes pelo vírus da gripe H1N1 subiu para 62, neste ano, em Goiás. O número, que consta no último boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) e contém dados atualizados até o dia 4 de junho, representa um total de 16,5% do total de óbitos em todo o país no período, que é de 374. A campanha de vacinação, que começou mais cedo no estado, se encerra na próxima sexta-feira (15).

Ainda conforme o boletim, em Goiás, outras cinco pessoas morreram por H3N2e uma por Influenza B.

Entre os municípios, Goiânia possui o maior número de mortes por H1N1 (54), seguido por Trindade (20), Aparecida de Goiânia (17) e Anápolis (13).

O estado registrou 374 notificações de infecção por H1N1, outras 41 por H3N2, três por Influenza B e um por Influenza A não subtipado.

Apesar da quantidade de casos, a gerente de imunização da Secretaria de Saúde de Goiânia (SMS), Grécia Pessoni, o pior momento já passou.

“Nós não estamos mais em risco de epidemia, uma vez que a gente vacina grande parte da população, mesmo que seja apenas pessoas do grupo de risco, a circulação viral diminui bastante”, pontua.

Vacinação

A campanha nacional de vacinação para os grupos de risco, que em Goiás foi antecipada em dez dias, termina na próxima sexta-feira. De acordo com a SES-GO, os grupos das crianças entre seis meses de vida e 5 anos e as gestantes ainda não atingiram a meta de vacinação. Deles, foram imunizados 86,83% e 81.61%, respectivamente.

Iniciada em 13 de abril, a imunização, que terminaria no último dia 1º, foi estendida pelo Governo Federal até o dia 15 de junho. A vacina também protege contra H3N2 e Influenza B.

São considerados integrantes do público-alvo crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, puérperas, pessoas com 60 anos ou mais, indígenas, trabalhadores da saúde, professores, portadoras de doenças crônicas não transmissíveis, funcionários do sistema prisional e adolescentes e jovens entre 12 e 21 anos que cumprem medida socioeducativa ou estão presos.

Como a procura foi muito grande, a população em geral não deve ter acesso às vacinas. “Nos outros anos acabava sobrando vacina porque as pessoas do grupo de risco não procuravam, mas esse ano isso foi diferente. Então como essas pessoas procuraram a vacina, não vai sobrar doses para a população geral”, afirma Grécia.

Fonte: G1 Goiás

 

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