Municípios da região sudeste estão no mapa vermelho da dengue

Municípios de Ouvidor, Corumbaíba, Marzagão, Urutaí, Orizona e Cristalina com índice alto de dengue

(Foto: Reprodução da Internet)

Atualmente, Goiás possui 13.619 casos notificados de dengue e um óbito confirmado. Se levado em consideração as três primeiras semanas de 2023 e o mesmo período de 2024, houve um aumento de 60% nas notificações da doença. O estado é o quinto no país em incidência da doença. Especialistas apontam que o clima no estado e também um bom sistema de monitoramento dos casos contribuem para os números registrados. A superintendente explicou que, neste ano, Goiás está atrás apenas do Distrito Federal, Acre, Paraná e Minas Gerais no número de casos de dengue a cada 100 mil habitantes no país. Em 2023, o estado foi o oitavo em incidência.

No mapa da dengue, atualizado na manhã desta quarta-feira (31), os municípios de Ouvidor, Corumbaíba, Marzagão, Urutaí, Orizona e Cristalina estão em vermelho no mapa da dengue, isto é, situação mais grave da doença. Até o fechamento desta matéria, o mapa apresentava Catalão com um suspeito de óbito pela dengue, Ouvidor sinalizava dois e Caldas Novas, um.

A gerente de Imunização da SES, Joice Dorneles, da pasta lembra que a vacinação é mais uma das estratégias contra a dengue e que precisa ser aliada às demais ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, como o devido manejo ambiental de casas e lotes, evitando possíveis criadouros do vetor.

“A população também tem uma responsabilidade em relação à prevenção de dengue”, disse a gerente.

Goiás está entre os estados escolhidos pelo Ministério da Saúde para receber as primeiras doses da vacinação contra dengue. Ao todo, 134 municípios goianos, de nove regiões, foram elencados como prioritários e deverão ser contemplados com doses do imunizante. “A previsão do Ministério da Saúde é iniciar, a partir de fevereiro, a estratégia de vacinação nos municípios. A Secretaria de Estado da Saúde vem trabalhando em parceria com os municípios na organização das capacitações sobre as informações técnicas da vacina, como os profissionais deverão aplicá-la, mas é preciso também aguardar o quantitativo de doses que serão enviadas ao estado”, pontua.

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