Vítima mora no Bairro Pampulha, em Uberlândia, e foi mantida em cativeiro entre a noite de quarta-feira (6) e a madrugada desta quinta (7). O sequestro foi descoberto pelo marido, que encontrou objetos revirados em casa e chamou a polícia. 

Uma mulher de 54 anos foi sequestrada na noite de quarta-feira (6) no Bairro Pampulha, em Uberlândia. Segundo a Polícia Militar (PM), os criminosos roubaram cerca de R$ 8 mil dela antes de libertá-la.

Conforme a ocorrência, o sequestro foi descoberto pelo marido da vítima, de 58 anos. Aos policiais, ele contou que chegou em casa por volta de 21h e encontrou roupas, acessórios e outros objetos da esposa espalhados no chão. O carro dela também não estava na garagem.

Minutos depois, ele recebeu um vídeo pelo WhatsApp enviado por um dos sequestradores que mostrava a vítima algemada e amordaçada. Depois, o criminoso gravou um áudio cobrando R$ 350 mil pelo resgate, e que o valor seria referente à uma dívida contraída pelo irmão da vítima, morto em 2020 em um acidente de trânsito.

Após analisar imagens de câmeras de segurança, os militares identificaram o carro usado pelos sequestradores. O veículo foi encontrado no Bairro Santa Mônica, mas o motorista conseguiu fugir. Já o carro da vítima foi localizado na BR-050, na saída para Uberaba.

Vítima foi libertada horas depois

Por volta de 4h40 desta quinta-feira (7), a mulher ligou para a Polícia Militar dizendo que estava livre do cativeiro. Ela foi deixada no Bairro Jardim Célia e andou até conseguir pedir ajuda em um condomínio.

A vítima contou que foi abordada na porta de casa por dois homens desconhecidos às 18h e colocada dentro de um carro. Ela foi forçada a passar as senhas do cartão e do banco.

Segundo ela, pelo menos oito pessoas participaram do sequestro. Os criminosos levaram R$ 1,2 mil em dinheiro, que estava na bolsa, e mais R$ 6,8 mil retirados da conta bancária por meio de transferências.

Ainda segundo a ocorrência, a mulher confirmou que o motivo do sequestro seria uma suposta dívida do irmão dela com um dos sequestradores. A reportagem procurou a Polícia Civil para saber se o caso é investigado e aguarda retorno.

Com informações G1 Triângulo e Alto Paranaíba. (Adaptada)