O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, anunciou nesta sexta-feira (12), em solenidade no o Hospital Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia, a liberação de R$ 149,999 milhões para a saúde no Estado. Desse valor, R$ 24,886 milhões vão para os municípios e R$ 1,5 milhão para implantação da nova ala de atendimento pediátrico no Hugol destinada a desafogar o Hospital Materno-Infantil. O restante vai reforçar o atendimento no estado.

Além dos recursos, o ministro liberou equipamentos e móveis para o funcionamento da ala pediátrica. Com isso, o Estado vai ativar 53 leitos pediátricos – 43 de internação e 10 de UTI – no hospital. A ativação dos leitos faz parte das medidas emergenciais do governo estadual para desafogar o atendimento no Hospital Estadual Materno-Infantil e acontece 15 dias depois da morte de Diogo Soares Carlo do Carmo, de 5 anos, na sala de espera do Materno. A criança morreu no dia 28 enquanto esperava por vaga no hospital. A causa de sua morte ainda é desconhecida.

“Nós aumentamos o atendimento em 50%. 45 leitos de enfermaria e 10 leitos de UTI. Nós tínhamos uma situação em Goiás onde no ano passado 46 crianças com malformação congênita cardíaca sequer foram atendidas, muito menos operadas. É um colapso. Se vocês filmares lá dentro, a maneira como as pessoas estão instaladas no materno-infantil, como são os leitos de UTI, o chão totalmente com o piso arrancado, as paredes minando água, mofo”, descreve o governador Ronaldo Caiado.

O ministro da Saúde reforça a abertura de novos leitos no atendimento à Saúde estadual.“Não adianta trazer o recurso se não ‘trazer’ o custeio, porque sem custeio as obras não costumam se sustentar. É onde a gente vem também para garantir a habilitação de todos os leitos que estavam represados no Estado de Goiás, serviços que foram abertos e que por conta de má gestão no passado não conseguiram garantir recursos que devem totalizar hoje em torno de R$ 60 milhões incorporados ao teto do Estado de Goiás de maneira permanente”, afirma Mandetta.

O ministério libertou 55 camas motorizadas; 175 suportes de soro; 45 suportes de Hamper; 10 ventiladores pulmonares; 3 cardioversores; 10 monitores multiparamétricos; 2 oxímetros de pulso; 2 berços aquecidos; 1 manta térmica, 2 aspiradores cirúrgicos; 2 eletrocardiógrafos; 80 bombas de infusão, 3 focos cirúrgicos e 1 central de monitorização.

Fonte: Sagres 730