Mestranda vinculada a Laboratório da UFCAT desenvolve pesquisa na Alemanha

Natália de Paula Lopes, egressa do curso de Ciências Biológicas da UFCAT, desenvolve pesquisa de mestrado que visa compreender como o tamanho corporal de cágados evoluiu ao longo do tempo e do espaço. Confira!

Defesa de TCC de Natália (esq.) na UFCAT, em dezembro de 2019, com Mariela (centro) e Gabriel (dir.) (que é o pesquisador que a recebe na Alemanha) (Foto: Acervo pessoal)

A mestranda Natália de Paula Lopes, egressa do curso de Bacharelado em Ciências Biológicas da Universidade Federal Catalão (UFCAT), está atualmente desenvolvendo parte de sua pesquisa na cidade de Tübingen, na Alemanha.

Em sua trajetória acadêmica na graduação em nossa universidade, Natália desenvolveu trabalhos científicos sob orientação do Prof. Dr. Emerson Contreira Mossolin e da Profa. Dra. Mariela Cordeiro de Castro, ambos do Instituto de Biotecnologia (IBiotec). Em meados de 2020, ingressou no Programa de Pós-Graduação em Biologia Comparada da USP Ribeirão Preto, tendo como orientadora a Profa. Mariela. Mas Natália mantém os laços com a UFCAT por meio do Laboratório de Biologia Integrativa e Conservação (LABIC), sendo vinculada ao Grupo de Pesquisa “Biologia Integrativa de Vertebrados” e ao Projeto de Extensão “ConserVamos Cerrado”, que é coordenado pelo Prof. Dr. Frederico Gemesio Lemos.

Sua pesquisa de mestrado visa compreender como o tamanho corporal de cágados evoluiu ao longo do tempo e do espaço, e qual a influência de fatores ambientais nesse processo. O estágio na Alemanha veio a convite do Dr. Gabriel de Souza Ferreira, especialista na evolução desses animais e pesquisador junto ao Senckenberg Centre for Human Evolution and Palaeoenvironment (SHEP) da Eberhard Karls Universität Tübingen. A viagem contou com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

Ao longo de 40 dias, Natália irá aprimorar sua base de dados, conduzir análises em workstations de alta potência e realizar treinamento para o uso de tecnologias de tomografia computadorizada.

Natália na fachada do Instituto de Geologia em Tübingen, na Alemanha, onde está realizando suas pesquisas (Foto: Acervo pessoal)

A mestranda ressalta que está “conhecendo diferentes métodos e equipamentos, além de estabelecer contatos com novos pesquisadores e suas linhas de pesquisa“, e conclui que o estágio está contribuindo muito para sua “formação profissional e pessoal, pois é uma ótima oportunidade de treinar o inglês e aprender sobre a cultura alemã“. Nesse sentido, a Profa. Mariela pondera que “a internacionalização é extremamente benéfica para a carreira dos jovens pesquisadores, e deveria voltar a ser impulsionada pelo governo brasileiro“.

*Com informações da UFCAT | por Mariela Castro

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