Justiça do Trabalho em Goiás obtém ganhos expressivos com uso de placas fotovoltaicas para geração de energia  

Justiça do Trabalho – Vara do trabalho em Catalão (Foto: Zap Catalão)

A geração de energia elétrica por placas fotovoltaicas avança na Justiça do Trabalho em Goiás e os ganhos econômicos são expressivos. No interior do Estado, oito Varas Trabalhistas já contam geração de energia por meio de placas fotovoltaicas, sendo elas Caldas Novas, Catalão, Ceres, Formosa, Goiatuba, Inhumas, Quirinópolis e São Luís de Montes Belos. 

Em Catalão, por exemplo, o sistema em funcionamento na Vara do Trabalho da cidade permitiu reduzir o gasto com energia elétrica de R$ 33.592,59, em 2019, para R$ 553,94 nos primeiros seis meses de 2022. Além da economia gerada para os cofres públicos, esse sistema também contribui para a sustentabilidade do planeta.

Em solenidade marcada para as 15 horas desta quinta-feira, 28/7, o presidente do TRT-18, desembargador Daniel Viana Júnior, estará em visita à Vara do Trabalho de Catalão para conhecer o sistema de geração de energia por placas fotovoltaicas e apresentá-lo à sociedade. No mesmo dia, a unidade estará em correição ordinária. Atendimentos à imprensa e entrevistas podem ser agendados por meio da assessoria de comunicação do TRT-18, telefone (62) 98150-0013.

(Foto: Divulgação)

Investimento e economia

Para instalar as placas fotovoltaicas na Vara do Trabalho de Catalão, o TRT de Goiás investiu R$ 150 mil no sistema. Foram instalados 100 módulos dispostos em dois inversores de 20kW cada. 

Em dados comparativos do consumo aferido e tarifado pela concessionária na VT de Catalão, utilizando o ano de 2019 como referência, uma vez que os anos de 2020 e 2021 ficaram prejudicados pela pandemia, temos as seguintes informações: no ano de 2019, o consumo em KWh foi de 38.527, o que gerou a despesa de R$ 33.592,59; e nos primeiros seis meses do ano de 2022, o consumo em KWh caiu para 3.391, gerando a despesa de R$ 553,94. 

A energia produzida pelas placas fotovoltaicas abastecem não somente o lugar onde estão instaladas, mas também outras unidades. A energia elétrica excedente gerada pelas varas de Caldas Novas e Catalão vai para o Foro Trabalhista de Itumbiara. 

Impactos socioambientais

A utilização de placas fotovoltaicas para geração de energia elétrica já é realidade nos tribunais da Justiça do Trabalho. No TRT-18, isso já acontece desde 2016, quando o tribunal instalou placas fotovoltaicas no telhado da sala de treinamento da Escola Judicial, no 9º andar do prédio do Fórum Trabalhista de Goiânia.  

A medida contribui para minimizar os impactos ambientais das atividades, já que essa é uma fonte de energia limpa, que utiliza a radiação solar para gerar eletricidade. Além disso, amplia a eficiência do gasto público, uma vez que a energia gerada é capaz de reduzir as despesas com energia elétrica nos edifícios da Justiça do Trabalho.

A geração de energia limpa no Judiciário Trabalhista está alinhada com a Política de Sustentabilidade do Poder Judiciário, estabelecida pela Resolução CNJ 400/2021 do Conselho Nacional de Justiça, com o Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 (ODS 7 – Energia Limpa e Acessível), da Organização das Nações Unidas (ONU), e com a Agenda A3P do Ministério do Meio Ambiente.

Comunicação Social/TRT-18

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