Indicadores de criminalidade de Goiás em 2020 são os mais baixos da última década

Redução no último ano dos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) chega a 10,4%. Na comparação com 2018, queda é ainda maior: 28,8% para homicídio e 56,2% para latrocínio. Dados fazem parte do Observatório de Segurança Pública e seguem tendência apresentada em 2019. “Esses números significam vidas, respeito e liberdade para o cidadão caminhar com sua família”, destaca governador Ronaldo Caiado

O governador Ronaldo Caiado, ao lado da primeira-dama, Gracinha Caiado, e do titular da SSP, Rodney Miranda, durante apresentação dos indicadores de criminalidade de 2020, em Goiás: “Estamos dando dignidade e garantia de vida para as pessoas” (Fotos: Cristiano Borges e Wesley Costa)

Goiás registrou em 2020 queda de 10,4% em todos os Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), na comparação com os números de 2019. A taxa integra as ocorrências de homicídios (-9,39%), latrocínios (-22%) e lesão corporal seguida de morte (-38,9%). Os dados são do Observatório de Segurança Pública da Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-GO). “Esses números significam vidas, respeito e liberdade para o cidadão andar e caminhar com sua família”, destacou o governador Ronaldo Caiado em solenidade realizada nesta segunda-feira (25/01), no Palácio das Esmeraldas, que marcou a apresentação dos indicadores de criminalidade de 2020. “Estamos dando dignidade e garantia de vida para as pessoas de Goiás”, acrescentou.

Os números positivos também foram verificados nos Crimes Violentos Contra o Patrimônio (CVP), com a queda de mais de 38%. Essa modalidade inclui, por exemplo, os roubos de veículos, que diminuíram 40,2%, a transeuntes, que caíram 35,4%, em residência, que recuaram 35,3% e os roubos em comércios, que reduziram 28,6%. Com a nova política de segurança no campo, implantada pela atual gestão do Governo de Goiás, os roubos em propriedades rurais tiveram queda de 40,5%.

Acompanhado da presidente de honra da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) e coordenadora do Gabinete de Políticas Sociais (GPS), primeira-dama Gracinha Caiado, o governador sublinhou que a luta pela melhoria da qualidade de vida dos goianos faz parte de um trabalho diário. “Esses dados foram obtidos a partir de uma determinação de segunda a segunda. As pessoas estão envolvidas em algo que não é fácil, que é fazer construir em Goiás um ambiente que propicie segurança pública”, disse. Ele enalteceu as ações das forças policiais que, em suas palavras, “deram governabilidade” à atual gestão. “Desde que assumi, jamais deixaram de dar apoio. Meu sentimento de eterna certeza que vamos chegar ao final do nosso governo com resultados em que o cidadão vai viver com mais tranquilidade”.

A integração das forças de segurança e a inteligência agindo em parceria também foram ressaltadas pelo governador para justificar a queda nos números de criminalidade em Goiás. “Foi criado um trabalho em que a vaidade foi deixada de lado. A omissão não existiu e ninguém impediu que eles fizessem aquilo que eles são formados para fazer”, defendeu.

Os registros de homicídios e de roubos em 2020 foram os menores verificados desde a criação do Observatório de Segurança Pública, no dia 25 de janeiro de 2011. Goiás também terminou o ano de 2020 sem nenhum registro de roubo a banco. Na atual gestão não foram verificados crimes da modalidade conhecida como Novo Cangaço. “Goiás era um Estado ajoelhado para a criminalidade”, alegou o governador. “Essa percepção de segurança e da pessoa denunciar e saber que vai acontecer punição não se tinha”, sublinhou.

Os indicadores de criminalidade em Goiás no último ano seguem a tendência de redução apresentada em 2019, no primeiro ano de gestão do governador Ronaldo Caiado. Segundo o titular da SSP-GO, Rodney Miranda, a diminuição contínua dos números reflete a excelência do trabalho desempenhado pelas forças policiais e a eficácia das estratégias adotadas pela gestão do Estado nos últimos dois anos, que tem se baseado nos eixos de integração, inteligência e integridade.

“Segurança para o governador Ronaldo Caiado é investimento em qualidade de vida para população. A maioria do histórico dos gestores brasileiros não investe em segurança pública”, ressaltou. “O governador não tem se furtado em nos dar apoio e liberdade para trabalhar”, acrescentou o secretário.

Indicadores

Se comparados os dados de 2020 com os de 2018, quando teve início a gestão do governador Ronaldo Caiado, a redução dos indicadores de criminalidade em Goiás se torna ainda mais evidente. No período comparado, os crimes de homicídio reduziram -28,8%, assim como os crimes de latrocínio (-56,2%), lesão corporal seguida de morte (-63,9%), roubo de veículos (-74,8%), roubo de carga (-62,8%), roubo a transeunte (-60,7%), roubo em residência (-41,2%), roubo em comércio (-56,4%), roubo em propriedade rural (-49,9%), e roubo a instituições financeiras (-90%).

Durante todo o ano de 2020, foram mais de 20 operações realizadas na zona rural, mais de 810 cabeças de gado recuperadas, mais de 100 prisões e 230 armas de fogo apreendidas.

Uma das ações que contribuíram para a diminuição da criminalidade no campo foi a criação do Batalhão Rural da Polícia Militar, por meio da Lei nº 20.488, de 2019. A unidade potencializou as ações operacionais rurais no Estado e trouxe maior proteção às famílias que vivem no campo. Dentro do Batalhão foi implantado ainda o primeiro Centro Integrado de Inteligência Comando e Controle do país.

Em 2019, representantes de 14 Estados brasileiros e de países como o Japão e a Colômbia visitaram a sede do Batalhão e do Centro de Comando e Controle Rural. Atualmente, o Batalhão está presente nos 246 municípios goianos. A unidade foi responsável por 42.336 ações de patrulhamento em 2020. Foram ainda realizadas 12.072 abordagens, 21.429 visitas em propriedades rurais e 15.753 monitoramentos.

As ocorrências no campo têm sido ainda solucionadas com o fortalecimento da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Rurais (DERCR), da Polícia Civil. Com esse trabalho, diversas associações criminosas que atuavam na zona rural são desmanteladas.

Corrupção

A atual gestão do Governo de Goiás implantou uma rede para coibir irregularidades, composta pela Superintendência de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado, dentro da estrutura da Secretaria de Segurança Pública do Estado.

A rede inclui ainda a criação da Delegacia Especial de Combate à Corrupção da Polícia Civil, o fortalecimento das delegacias especializadas já existentes, a criação de dois grupos de perícia especializados nas ações de combate à corrupção, dentro da Superintendência de Polícia Técnico Científica, e a implantação do Disque Combate à Corrupção 181.
A ferramenta implantada em Goiás foi pioneira em todo país, servindo como inspiração para outros Estados. Desde que foi criada, a central já registrou 31 denúncias que deram início a investigação, sendo que 14 delas contribuíram para a realização de operações policiais.

As diversas operações no combate à corrupção, deflagradas em 2019 e 2020, resultaram em mais de 140 prisões. Com as ações, foram ainda apreendidas mais de 80 armas de fogo e montante superior a 30 veículos. Com isso, cerca de R$ 700 milhões estão em processo de recuperação. Cerca de 70 pessoas envolvidas em esquemas de corrupção foram afastadas de suas funções no último ano. A previsão é de que as ações alcancem a marca de R$ 2 bilhões até 2022, somando a economia gerada e os valores recuperados.

Estiveram presentes na solenidade o vice-governador de Goiás, Lincoln Tejota; o procurador-geral de Justiça de Goiás, Aylton Flávio Vechi; o secretário de Estado Tony Carlo (Comunicação); o comandante-geral da Polícia Militar de Goiás, coronel Renato Brum; o comandante do Corpo de Bombeiros do Estado de Goiás, coronel Esmeraldino Jacinto de Lemos; o delegado-geral da Polícia Civil, Odair José Soares, e o superintendente da Polícia Técnico-Científica, Marcos Egberto.

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