Governo abre inscrições do concurso para delegado da Polícia Civil de Goiás

Concurso deve contratar 100 novos delegados de Polícia Civil, em Goiás (Foto: TV Anhanguera/Reprodução)

São oferecidas 100 vagas, com salário de R$ 19,2 mil. Taxa para participar da seleção é de R$ 200.

As inscrições do concurso para delegado substituto da Polícia Civil de Goiás começam nesta terça-feira (12). O salário para as 100 vagas oferecidas é de R$ 19,2 mil. É necessário ser formado no curso de direito. A taxa de inscrição é de R$ 200.

Os interessados têm até o dia 11 de julho para preencher o formulário no site da Universidade Estadual de Goiás (UEG), responsável pela organização do concurso. O processo será dividido em nove etapas. Entre elas estão provas objetivas, discursivas e avaliação física.

Esse concurso foi autorizado pelo governo após a 3ª fase da Operação Porta Fechada, que constatou fraudes no processo seletivo para o mesmo cargo, ocorrido em 2017 e suspenso pela Justiça.

Durante o período de inscrição, os candidatos que participaram do certame passado poderão requerer gratuidade na taxa de inscrição. Já os candidatos que que pagaram a taxa na seleção anterior e não vão disputar a atual, podem pedir a devolução do valor pago.

Fraudes

O novo concurso para delegado foi lançado para substituir a seleção realizada no ano passado e que, segundo a Polícia Civil, teve a fraude em cartões-resposta confirmadas. Sete pessoas chegaram a ser presas em Goiânia, Nova Glória e Brasília. Todas elas são suspeitas atuar na compra e venda de vagas.

Entre os detidos estava um ex-servidor do então Centro de Promoção e Seleção de Eventos (Cespe) – atual Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe).

“Este servidor subtraía o cartão resposta dos candidatos, que entregavam os mesmos em branco e, após a subtração, os preenchia indevidamente e os devolvia para a correção. Assim, os candidatos eram aprovados sem fazer qualquer prova”, disse o delegado Rômulo Figueiredo, responsável pelo caso.

Advogado do Cebraspe, Marcus Vinícius Figueiredo disse ao G1 na época que a entidade colaborava com as investigações. “Desde quando tomou conhecimento dos fatos, o Cebraspe se colocou à disposição da polícia para cooperar. Os policiais civis de Goiás vieram até a sede e puderam verificar todo o sistema de segurança. Até mesmo as imagens de câmeras de segurança divulgadas foram repassadas pelo centro”, ressaltou.

Fonte: G1/Goiás

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