Goiás tem cinco casos suspeitos de varíola dos macacos, diz Saúde

Dos sete casos notificados à pasta, dois já foram descartados. Pessoas que tiveram contato com os doentes também estão sendo monitoradas.

(Foto: GETTY IMAGES)

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) investiga cinco casos suspeitos de varíola dos macacos. A pasta informou que os pacientes e as pessoas que tiveram contato com eles estão sendo monitorados. Outras duas suspeitas notificadas foram descartadas por exames de laboratório. De acordo com a SES, não há casos confirmados da doença em Goiás.

A SES não divulgou as cidades em que há casos suspeitos, mas disse que o acompanhamento é feito pelas secretarias municipais de saúde por meio das equipes de vigilância epidemiológica.

Ainda de acordo com a pasta, os números são referentes a balanço do fim do dia de quarta-feira (6) e devem ser atualizados diariamente às 15h.

Segundo a SES, a investigação dos casos é feita encaminhando amostras dos pacientes ao Laboratório Estadual Central de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen-GO). Algumas, no entanto, são enviadas também ao laboratório da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

A secretaria alerta que os moradores devem ficar atentos a casos de erupções na pele que apareçam de forma súbita – podendo ser única ou múltipla, em qualquer parte do corpo. Os sintomas da doença também incluem inchaço na região do pescoço (adenomegalia) e febre.

Sintomas

Febre

Dor de cabeça

Dores musculares

Dor nas costas

Gânglios (linfonodos) inchados

Calafrios

Exaustão

Transmissão da varíola dos macacos

Por contato com o vírus: com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas.

De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais.

Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;

Da mãe para o feto através da placenta;

Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;

Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.

Com informações G1 Goiás.

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