Goiás passa a ter 10 casos confirmados de varíola dos macacos

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde de Goiás, todos os pacientes são homens entre 26 e 43 anos. Casos foram confirmados em Goiânia e Aparecida.

(Foto: GETTY IMAGES)

Goiás passou a ter 10 casos confirmados de varíola dos macacos, segundo um boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO) divulgado nesta quinta-feira (21). De acordo com a pasta, oito casos são de Goiânia e dois de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital (veja abaixo detalhes sobre os sintomas e a transmissão).

Segundo o boletim divulgado pela Saúde de Goiás, todos os casos confirmados no estado são em pacientes homens entre 26 e 43 anos. A secretaria já descartou seis casos investigados e ainda apura outros 17 pacientes que estão com a suspeita da doença.

No entanto, apesar das informações do boletim, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia afirmou que, até o momento, subiram para nove a quantidade de pessoas infectados com a doença.

Ainda segundo a SMS da capital, os dois primeiros pacientes confirmados com a Monkeypox já receberam alta.

Já a Prefeitura de Aparecida de Goiânia, por meio da Secretaria de Saúde, informou que a investigação epidemiológica mostrou que os dois casos da cidade foram confirmados pelo método laboratorial. Ambas as pessoas que já ficaram doentes em Aparecida já receberam alta do isolamento.

(Foto: CDC/Associated Press)

Sintomas

febre

dor de cabeça

dores musculares

dor nas costas

gânglios (linfonodos) inchados

calafrios

exaustão

Transmissão

A transmissão da varíola dos macacos ocorrer

Por contato com o vírus: com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas.

De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais.

Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;

Da mãe para o feto através da placenta;

Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;

Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.

(Foto: Cynthia S. Goldsmith, Russell Regner/CDC via AP)

Com informações G1 Goiás.

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