Goiás monitora dois casos suspeitos de sarampo

São duas crianças, uma mora em Valparaíso de Goiás e outra em Trindade. Estado faz mutirão para vacinar grupo prioritário diante da baixa adesão à campanha de imunização.

Manchas vermelhas pelo corpo são sintomas de sarampo — Foto: Febrasgo.org/Divulgação

A Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES) monitora dois casos suspeitos de sarampo. São duas crianças, uma moradora de Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, e outra de Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia.

Segundo a pasta, o paciente de Valparaíso de Goiás é uma criança de 5 anos. O caso de Trindade é um bebê de 9 meses de idade. A prefeitura informou que ele está vacinado contra o sarampo há mais de 30 dia e, por isso, vai fazer um exame de contraprova.

Ainda de acordo com a prefeitura de Trindade, indepedente do resultado da contraprova, a Secretaria Municipal de Saúde vai enviar equipes ao bairro onde o bebê mora para vacinar os moradores que não receberam o imunizante.

O governo estadual faz um mutirão neste sábado (28), em todos os mununicípios, para vacinar os grupos prioritários diante da baixa adesão à campanha de imunização contra o sarampo e a influenza. Para isso, a secretaria vai colocar 1.860 trabalhadores de saúde para atuarem na vacinação.

De acordo com SES, a meta da campanha é vacinar 425 mil crianças de 6 meses a 5 anos, mas durante toda a campanha nacional, Goiás ainda não passou de 24,16% de vacinados.

Da meta de imunizar 196 mil trabalhadores de saúde, até a última sexta-feira (27), apenas 69.459 mil se vacinaram.

Diante dos casos, a SES recomenda, como medidas de prevenção e controle:

  • Notificação imediata de todo caso suspeito em até 24 horas;
  • Adoção de medidas de isolamento do caso suspeito (precauções para aerossóis);
  • Coleta e envio para o Laboratório Estadual de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (LACEN-GO) de amostras sorológicas, bem como de secreção nasofaringe e urina para realização de RT-PCR
  • Bloqueio vacinal dos contactantes em até 72 horas (após esse período, a ação de vacinação pode e deve ser realizada, mas passa a ser uma ação de intensificação);
  • Busca ativa de novos casos suspeitos.

Com informações: G1 Goiás

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