Goiás é um dos sete Estados com maior incidência de dengue

Apesar da situação, houve queda em quase todas as 14 semanas em relação ao mesmo período de 2019

Fêmea do Aedes aegypti é responsável pela transmissão da febre amarela, dengue, chikungunya e zika vírus (Foto: Pixabay/Divulgação)

Goiás é um dos sete estados do Brasil com mais de 300 casos de dengue a cada 100 mil habitantes, conforme levantamento divulgado na tarde desta quinta-feira (9) pela agência de notícias Folhapress. Os outros entes federativos são: Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, São Paulo, Acre, Paraná e Distrito Federal.

Entre as semanas 1 a 14, Goiás registrou 18.124 confirmados (33,786 notificados) – o Estado tem entre 6,5 mi e 7 mi habitantes. Apesar do índice, houve uma queda de 41% em relação a 2019, que teve no mesmo período 40.991 confirmações.

Comparando cada período, Goiás teve 892 confirmados, em 2020, contra 2.110, em 2019, na primeira semana; 1.575 contra 2.45, na segunda; 1.885 contra 2.507, na terceira; 2.280 contra 2.990 na quarta; 2.316 contra 3.358, na quinta; 2.952 contra 3.729, sexta; 3.068 contra 4.200, na sétima; 2.910 contra 4.226, na oitava; e 3.226 contra 3.748, na nona. Na décima semana, o único aumento no período, de 1%: 4.078 casos neste ano contra 4.019, no mesmo período do ano passado.

Cidades, pico, curva e óbito

O maior número de casos está em Goiânia, 5.541; seguido por Anápolis, 3.557; e Aparecida de Goiânia, 3.453. Outros locais com notificação são: Novo Gama, 2.153; Valparaíso de Goiás, 1.529; Águas Lindas de Goiás, 1.325; Luziânia, 1.240; Cidade Ocidental, 765; Goiatuba, 691; Morrinhos, 595; etc.

Em 2019, o pico ocorreu na 20ª semana. Naquele período, os contaminados chegaram a 7.956. Só a partir da 21ª os casos começaram a cair. Já neste ano, o pico se deu na décima semana, com 4.078 casos de dengue. Dão dez semanas de ganho na queda em relação ao ano passado.

Epidemias simultâneas

Em março, o secretário de vigilância em saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Oliveira, alertou para os riscos de epidemias simultâneas ao novo coronavírus, que variam conforme a região. “Teremos neste ano o coronavírus, a influenza e também o pico da dengue”, disse. “Aproveitem que estão em casa e limpem o quintal, eliminem focos de dengue e vacinem-se conforme o calendário”, sugeriu naquele momento.

Vale destacar que o Paraná é quem mais sofre com a situação da dengue, conforme revela matéria da Folha de S.Paulo. O Estado soma 158 mil dos 484 mil casos registrados no país, que tem volume de 70% maior que o ano passado – diferente de Goiás, que teve uma redução de 41%, conforme boletim da Secretaria de Saúde (SES-GO).

Com informações do Mais Goiás 

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