Goiás confirma os dois primeiros casos de varíola dos macacos em moradores de Aparecida de Goiânia

Secretaria de Saúde do estado afirma que pacients são homens de 33 e 34 anos. Pasta garante que ambos têm ‘boa evolução do quadro’ e estão ‘sendo monitorados diariamente’

(Foto: GETTY IMAGES)

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) confirmou, neste sábado (9), dois casos de varíola dos macacos. Segundo a pasta, os dois pacientes são homens, um de 33 e outro de 34 anos de idade, ambos moradores de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital.

“Ambos estão em isolamento domiciliar, com boa evolução do quadro e sendo monitorados diariamente pela Vigilância em Saúde”, afirma a SES em nota.

(Foto: Science Photo Library)

Ainda de acordo com a secretaria, os pacientes “receberam atendimento médico e orientações quanto à necessidade de manter isolamento, uma vez que a transmissão ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados”.

A pasta também alertou que, apesar de a doença ter “sido identificada pela primeira vez em macacos, o surto atual não tem relação com esses animais”.

Sintomas

febre

dor de cabeça

dores musculares

dor nas costas

gânglios (linfonodos) inchados

calafrios

exaustão

Transmissão da varíola dos macacos

Por contato com o vírus: com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas.

De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais.

Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;

Da mãe para o feto através da placenta;

Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;

Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.

Com informações G1 Goiás.

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