No último domingo, 6, a  Fundação Cultural Maria das Dores Campos reuniu centenas de jovens em encontro realizado no CEU das Artes

“Sucesso total”. Foi com estas palavras que a presidente da Fundação Cultural Maria das Dores Campos, professora Patrícia, definiu o CEU em Ação, encontro realizado neste domingo (6/08) no CEU das Artes, espaço público ligado à entidade localizado no Parque Imperial. O evento foi realizado pela Fundação, com apoio da Prefeitura, Câmara de Catalão e em parceria com a CUFA/MG, de Araguari.

Durante todo o dia, no evento em que compareceram cerca de 500 pessoas, foram realizados jogos de Xadrez, confecção de pipas, torneios de Futsal, Skate, rodas de Samba, MPB, Funk, Street Dance, Rap, Hip-Hop e batalhas de rimas.

Lembrando que a proposta é trazer a comunidade para dentro do CEU das Artes, Centro de Artes e Esportes Unificados, a presidente da Fundação disse: “O ideal seria que a gente tivesse esse movimento em todos os bairros, mas, pra começar, estamos satisfeitos com o resultado”.

De Araguari, vieram 50 pessoas. Para eles, a Fundação Maria das Dores Campos ofereceu transporte e toda a estrutura do CEU das Artes com almoço, lanche e a aparelhagem de som.

“O poder público está de parabéns por promover este grandioso evento”, disse o coordenador-geral da CUFA/Araguari, Agnaldo Daniel da Silva, o Mestre Zulu.

A CUFA/Araguari é vinculada à CUFA/RJ, que, até a semana passada era administrada por MV Bill, rapper, ator, escritor e ativista cultural. Em Araguari, a entidade é administrada por jovens residentes na periferia da cidade. Eles são formados dentro da própria CUFA, que posteriormente passam a administrá-la. “Lá, a gente não escolhe os capacitados. A gente capacita os escolhidos”, disse o coordenador.

Como no CEU das Artes, de Catalão, na CUFA/Araguari são realizadas oficinas de dança, teatro, de rimas, saraus literários e outros eventos culturais e desportivos.

Em 2015, durante as comemorações da década do Afrodescendente, na ONU, Mestre Zulu foi convidado como um dos representantes de Minas Gerais a integrar a comitiva de 52 brasileiros que estiveram nos EUA para inaugurar a CUFA de Nova York.

“A CUFA é feita por jovens para jovens, de preferência com jovens em vulnerabilidade social. Creio que, quando a gente é provocado a fazer um trabalho no CEU das Artes, espaço localizado no entorno da cidade, onde mora o nosso público-alvo, me sinto na obrigação de vir, de fazer parte, de ser parceiro numa ação bonita como esta que que aconteceu no CEU das Artes de Catalão”, concluiu o Mestre Zulu.

Fonte: Ascom da Fundação