Dois ainda foram presos em flagrante por crime de tráfico de drogas

As Polícias Civil e Militar do Estado de Goiás, através das equipes da 1ª DDP/Catalão/9ª DRP e do 18º BPM/Catalão/9º CRPM, na tarde ontem (terça-feira, 20), elucidou as autorias de três (03) homicídios ocorridos neste ano de 2022 em Catalão e prendeu três investigados: vulgo “Neguin”, 26 anos, com FAC nos arts. 33 e 157; vulgo “Droguinha”, 19 anos, com FAC nos arts. 33, 121, 157 e 180; e G.C.C, 18 anos, bem como prendeu estes dois últimos em flagrante pelos crimes de tráfico e associação para o tráfico de drogas.

Após troca de informações entre os agentes das forças de segurança (PM e PC), realização de oitivas, colheita de indícios nos locais dos crimes e de provas materiais, foi possível esclarecer os executores e partícipes de três homicídios, conforme abaixo:

Crimes de homicídio

• Data: 23/02 – Bairro dos Lucas, tendo como vítima Alexsandro Pereira de Souza, 26 anos, que foi morto com tiros na cabeça. (relembre o crime abaixo)
• Indiciado por homicídio qualificado (art. 121, par. 2°, inc. IV, do CP): vulgo “Neguin”, 26 anos (suspeito de ser o executor).

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• Data: 11.05 – Bairro Conquista, tendo como vítima Allysson de Sousa Barbosa, 25 anos, foi morto com tiros na cabeça. (relembre o crime abaixo)
• Indiciados por homicídio qualificado (art. 121, par. 2°, inc. IV, do CP): vulgo “Neguin”, 26 anos, G.C.C e vulgo “Droguinha” (Neguin suspeito de ser o executor, G.C.C pilotou a moto, que pertence a “Droguinha”).

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• Data: 20.05 – Vila Cruzeiro I. tendo como vítima Vinícius Augusto Rosa de Oliveira, de 29 anos, foi morto com tiros na cabeça. (relembre o crime abaixo)
• Indiciado por homicídio qualificado (art. 121, par. 2°, inc. IV, do CP): vulgo “Neguin” (suspeito de ser o executor; foram companheiros de cela no presídio e depois amigos; “Neguin confessou o crime).

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Segundo a Polícia Civil, será apurada a participação de terceiros em todos estes homicídios.

A PC informou que há indícios de que os mesmos podem estar envolvidos em outro homicídio, o que será ainda investigado nós próximos dias.

Diante das provas já colhidas pelas forças policiais e dos indícios de que os investigados integram associação criminosa voltada para a prática de crimes, notadamente de homicídios, a Polícia Civil representou ao Poder Judiciário pela custódia cautelar dos investigados/indiciados, sendo autorizadas e cumpridas as prisões preventivas na data de ontem.

Durante as diligências foi possível comprovar a participação do investigado “Neguin” no crime de roubo a residência ocorrido na cidade de Ouvidor em 10.03.2022. (relembre o crime abaixo)

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Ainda, no momento das prisões de vulgo “Droguinha” e G.C.C, no Bairro das Américas, a Polícia Militar apreendeu em seus poders vestígios de cocaína, vários celulares e R$595,00 em dinheiro, tendo os mesmos sido autuados em flagrante delito pelos crimes de tráfico e associação para o tráfico de drogas. Neste local foi localizado o indiciado “Negin” com a moto usada no último homicídio. Os policiais militares da equipe do Tático Móvel tentaram localizar, ainda no Bairro das Américas, outro investigado que integraria a associação criminosa (de 19 anos), entretanto, o mesmo fugiu deixando porções de cocaína, crack, R$13.882,00 em dinheiro e uma pistola Taurus HC58 municiada, sendo tudo apreendido.

Após os procedimentos legais na Delegacia de Polícia Civil, os indiciados foram encaminhados ao sistema prisional à disposição da Justiça, cujos inquéritos policiais, referentes a cada um dos delitos acima citados, que irão apurar se há participação de mais envolvidos nos crimes, serão concluídos no prazo legal.

Confira abaixo em entrevista o delegado Dr. Jean Carlos Arruda, da 9°DRP, juntamente com delegada titular do 1°DDP, Dr. Ivi de Melo e o comandante do 9°CRPM, Ten. Cel Henrique.

A divulgação das imagens e identificação dos indiciados foi realizada nos termos da Lei nº 13.869/2019, Portaria n.º 02/2020 – PC e despacho da presidente dos inquéritos policiais, visando informar a comunidade, identificar eventuais outros envolvidos e, principalmente, testemunhas que possam trazer mais elementos de prova ou mesmo ter presenciado os crimes (Portal zap Catalão optou por não divulgar as imagens dos indiciados)