Fiscais da Agrodefesa interceptam abate clandestino e inutilizam produtos de origem animal em Catalão

(Foto: Divulgação/Agrodefesa)

Em operação realizada no início da noite de ontem (12/5) em Catalão, as equipes de fiscalização da Regional Rio Corumbá da Agência Goiana de Defesa Agropecuária – Agrodefesa, em Catalão, interceptaram mais um local de abate clandestino de animais. Os produtos, cujo montante ficou próximo de 200 quilos, seriam destinados a um estabelecimento (açougue) da cidade, para comercialização à população, ação que foi barrada pelos fiscais.

A diligência ocorreu após o recebimento de informações anônimas e também por meio do serviço de inteligência da Regional e da Gerência de Fiscalização da Agrodefesa, chegando-se ao local após checagem e rastreamento das informações. No local, os fiscais fizeram a apreensão dos produtos e em seguida a sua inutilização no aterro sanitário da cidade. Segundo o coordenador da Unidade Regional, Lúcio Costa e Silva Cruz, este é o sétimo caso de abate e comercialização de carne clandestina em pouco mais de quatro meses em Catalão.

(Foto: Divulgação/Agrodefesa

Risco à saúde

Os produtos não apresentavam nenhuma condição sanitária e de higiene, oferecendo grande risco à saúde dos consumidores. Também foram constatadas as péssimas condições de estrutura e higiene do estabelecimento, cujo proprietário foi autuado com multa que pode chegar a R$ 5 mil. O caso foi encaminhado à Vigilância Sanitária Municipal, órgão responsável pela fiscalização e garantia das condições de higiene desses estabelecimentos e também pela qualidade dos produtos. Na operação de ontem atuaram os fiscais Guilherme Campos, Diógenes Francisco, Arlan Kênio e Gustavo Peixoto.

O presidente da Agrodefesa, José Essado, ressalta que uma das tarefas da Agência é fiscalizar e coibir o comércio de produtos de origem animal que possam colocar em risco a saúde das pessoas. Por isso, mesmo neste período de isolamento social, os fiscais mantêm a vigilância, não só em relação à área animal, mas também vegetal. Ele acrescenta que a carne é um produto nobre e de grande valor comercial. Por isso mesmo exige esforço continuado da Agrodefesa em garantir a sanidade do rebanho e a oferta de produtos seguros aos consumidores goianos.

(Foto: Divulgação/Agrodefesa

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