Familiares e amigos se reúnem na sexta-feira (28) em frente ao Tribunal do Júri em busca de justiça no caso de Priscila Brenda após 10 anos de espera

Embora o corpo nunca tenha sido encontrado, os réus são acusados de homicídio qualificado e ocultação de cadáver 

Na foto, a vítima Priscila Brenda e os pais, Luciano Martins e Luciene Pereira. (Foto: Reprodução/Arquivo Família)

Os familiares e amigos de Priscila Brenda Martins da Silva, estudante de 14 anos, se reunirão em frente ao Tribunal do Júri na cidade de Catalão nesta sexta-feira, dia 28, a partir das 7h30, para um ato de manifestação em busca de justiça. A família aguardou por 10 anos e 4 meses por este julgamento, desde que Priscila foi vista pela última vez entrando no carro do namorado em 11 de dezembro de 2012, no Distrito de Pires Belo, a 30 quilômetros de Catalão. Um ano depois, em fevereiro de 2014, o namorado e um amigo foram presos pela Polícia Civil e indiciados pela morte e ocultação do cadáver da adolescente.  Posteriormente, foram soltos e respondem ao processo em liberdade.

Embora o corpo nunca tenha sido encontrado, o Ministério Público de Goiás (MP-GO) acusa os dois réus, identificados como P.V.A, de 25 anos, e C.M.J., de 26 anos, pelos crimes de homicídio qualificado pelo motivo fútil e ocultação de cadáver. Em outubro de 2017, a Justiça de Catalão determinou que eles fossem a júri popular, mas a defesa dos acusados recorreu da decisão e o processo foi remetido ao Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), em Goiânia. Agora, finalmente, o julgamento está marcado para o dia 28 de abril de 2023, quando o Conselho de Sentença irá decidir sobre a culpa dos réus.

Durante o ato, os manifestantes estarão vestindo camisetas e carregando faixas pedindo por justiça. Eles convidam a comunidade que se sensibilizou com o caso a se juntar a eles em frente ao tribunal de júri para apoiar a busca por justiça em um caso que se arrasta há mais de uma década. O julgamento é aguardado com grande expectativa. Ao Zap Catalão, a mãe de Priscila Brenda, Luciene Pereira da Silva, afirmou: ‘Não vamos descansar até que haja justiça para minha filha. Foram mais de 10 anos de espera, mas finalmente chegou o momento do julgamento. Esperamos que os réus sejam condenados e que possamos ter algum tipo de paz e encerramento para essa dor que nunca acaba”.

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