Familiares de três soldados do Exército denunciam exageros durante treinamentos, em Ipameri

Soldados são recrutas do 23º Companhia de Engenharia de Combate

23º Companhia de Engenharia de Combate, Exército de Ipameri (Foto: Reprodução – TV Anhanguera)

Parentes de três soldados do Exército denunciam exageros durante os treinamentos, em Ipameri. Segundo informações, um militar se afogou, o outro queimou as mãos e, o caso mais recente, é de um soldado de 19 anos está com os dois joelhos estão fraturados e com edemas, ou seja, estão inchados e o jovem militar terá que ficar 60 dias com as pernas imobilizadas.

Um dos diretores do pronto-socorro da cidade confirmou que um soldado de 19 anos foi atendido na unidade após se afogar durante um treinamento realizado numa represa que fica em uma área militar na zona rural de Ipameri – Campo de Instrução de Linha de Tiro do 23º Companhia de Engenharia de Combate.

O terceiro caso foi de um soldado de 18 anos que queimou as mãos enquanto fazia exercícios no asfalto, em frente à companhia de Ipameri. No dia, fazia muito calor e o militar teve queimaduras de segundo grau.

À TV Anhanguera (Rede Globo), o Exército não quis gravar entrevista, mas o Comando de Ipameri, por meio de dois militares da Brigada de Cristalina, que receberam a reportagem, confirmaram as denúncias, também, informaram que uma sindicância interna já foi instaurada para apurar os três casos. Ainda, informou que os dois militares que comandavam as atividades físicas foram afastados das atividades e, agora, exercem serviço administrativo dentro da instituição.

Uma sindicância interna pode durar até 30 dias e pode ser prorrogada por mais 20.

O Comando do Exército garantiu que os militares afastados são experientes e nenhum excesso será permitido.

O soldado que queimou as mãos já voltou para as atividades normalmente, os outros dois continuam de repouso em casa.

As famílias não quiseram gravar entrevista porque tem medo de represália.

(Com informações, Alyne Braga – TV Anhanguera)

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