Demora na chegada dos órgãos responsáveis causa revolta e indignação entre os parentes

Uma família de Catalão, cidade localizada no interior de Goiás, viveu momentos de angústia e revolta ao esperar por mais de 12 horas pela remoção do corpo de um familiar que faleceu na madrugada desta segunda-feira (03). O triste acontecimento teve lugar na rua Maceió, no bairro Vila Erondina, e o corpo de R. de P. O, de 42 anos, só foi retirado da residência no final da tarde.

De acordo com relatos dos parentes, a mãe acordou por volta das 02h30 e ao se dirigir ao quarto para verificar o filho, constatou que ele não estava respirando. Desesperada, ela pediu ajuda imediata, e a irmã da vítima foi até o quarto confirmar a triste constatação. A família, então, acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que possui uma base em Caldas Novas, cidade vizinha. No entanto, foi somente às 08h51 que a equipe de resgate de Catalão foi acionada e chegou à residência às 09h00, confirmando o óbito por volta das 09h08, conforme constatado em relatório. A Polícia Militar também esteve presente no local.

A agonia da família aumentou quando o corpo permaneceu na residência, sem que nenhum órgão comparecesse para a devida remoção da vítima. Segundo informações obtidas pela reportagem do Zap Catalão, o órgão responsável pela remoção, localizado em Caldas Novas, só foi solicitado por volta das 13h.

O corpo de R. de P. O. permaneceu na residência até as 16h08, quando finalmente chegou o Serviço de Verificação de Óbito (SVO) de Caldas Novas para realizar a remoção.

Diante dos acontecimentos, o Zap Catalão deixa espaço aberto para que os órgãos responsáveis se pronunciem a respeito da demora na remoção do corpo. A família, profundamente abalada pela perda e pela espera prolongada, espera que sejam tomadas medidas para evitar que situações semelhantes ocorram novamente, causando tanto sofrimento aos familiares que já enfrentam o luto.