Facção criminosa especializada em tráfico de drogas é alvo de quase 100 mandados em MG

Operação ‘Perversus’ foi realizada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco) em Uberlândia e outros 12 municípios do Triângulo, Alto Paranaíba e Sul de Minas.

Operação ‘Perversus’ é deflagrada em Uberlândia — (Foto: Stanley Mathias/TV Integração)

Foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (18) a Operação “Perversus”, que busca combater a atuação de uma organização criminosa especializada em tráfico de drogas e outros crimes violentos no Triângulo Mineiro. Ao todo, 96 mandados foram cumpridos em Uberlândia e em outros 12 municípios do Triângulo, Alto Paranaíba e Sul de Minas.

Foram 58 mandados de prisão preventiva e 38 de busca e apreensão. Bens e valores associados à quadrilha também foram bloqueados.

A ação é realizada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco) de Uberlândia, coordenada pela Polícia Federal (PF) e composta pelas polícias Civil, Penal e Militar de Minas Gerais.

Ao todo, 300 policiais participam da operação nas cidades de Alfenas, Campo Belo, Carmo do Paranaíba, Coqueiral, Elói Mendes, Frutal, Guaranésia, Paracatu, Patrocínio, Santana da Vargem, São Gotardo, Uberaba e Uberlândia.

Em entrevista à TV Integração, o delegado-chefe da Polícia Civil em Uberlândia, Marcos Tadeu de Brito Brandão, afirmou que a organização investigada tem alcance nacional e que a operação focou em pessoas que exerciam funções estratégicas no esquema.

“Quando tiramos de circulação essas pessoas, nós estamos tentando desarticular essa organização que atua a nível nacional fazendo, consequentemente, um combate qualificado à criminalidade”, afirmou.

Segundo a PF, as investigações começaram há cerca de 10 meses, quando a participação de quase 60 pessoas na facção foi descoberta. Também foram encontrados núcleos de comercialização de drogas nos bairros Luizote de Freitas, Lagoinha e Santa Rosa, em Uberlândia.

Entre os alvos, estavam pessoas que já cumpriam pena no sistema prisional. Além disso, uma advogada grávida que usava tornozeleira eletrônica foi presa e chegou a passar mal durante a abordagem.

Ainda conforme a PF, os investigados poderão responder pelos crimes de tráfico de drogas, associação ao tráfico e organização criminosa. Se condenados, poderão cumprir pena de até 33 anos de prisão.

Com informações G1 Triângulo e Alto Paranaíba.

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