Os trabalhos de captura contaram com investigadores de Estrela do Sul e Araguari

A Polícia Civil realizou a “Operação Cruciatus” e cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão em desfavor de um homem de 35 anos e outro de 56, na tarde da última segunda-feira, dia 29/11, no distrito de São Felix, município de Estrela do Sul, suspeitos de tentativa de latrocínio contra um comerciante, ocorrida no dia 6 deste mês. O inquérito é presidido pelo delegado Eduardo Placheski Trepiche, da comarca vizinha.

Os trabalhos de captura contaram com investigadores de Estrela do Sul e Araguari. Os dois foram trazidos para a Araguari e encaminhados ao Presídio Jacy de Assis, em Uberlândia, onde se encontram à disposição do Juízo Criminal.

De acordo com o inquérito, mediante extrema violência física, a dupla invadiu o estabelecimento da vítima no distrito de São Félix, cometeu várias agressões a pauladas e amarrou pescoço e braços, subtraindo mais de 1 mil reais em dinheiro e mercadorias.

Felizmente, o comerciante chegou a ser resgatado por testemunhas, que prestaram os primeiros cuidados até a chegada do SAMU, que constatou várias lesões, inclusive traumatismo craniano. No local dos fatos, foram encontradas marcas de sangue em várias partes.

As diligências se iniciaram na cena do crime, sendo colhido o suposto sangue da vítima. Também foram obtidas imagens de câmeras de monitoramento de um comércio das proximidades, as quais mostram os suspeitos caminhando em direção ao local do ataque. Além disso, depois de recuperada, a própria vítima reconheceu a dupla como sendo a responsável pelo referido crime, inclusive descrevendo as vestes que eles usavam durante os fatos.

Ainda segundo levantado pela Polícia Civil, após a tentativa de latrocínio o mais jovem evadiu daquele distrito e retornou dois dias depois, enquanto o comparsa se abrigou na residência da filha, naquele distrito. Nesta segunda-feira, dia 23/11, os mandados foram cumpridos. Também foram apreendidas as vestes utilizadas por ambos na fatídica data. Ouvidos na Delegacia, eles reservaram o direito de se pronunciarem somente perante o Juízo Criminal.

*Com informações da Gazeta do Triângulo