Polícia Civil indiciou o criminoso por latrocínio. Ivaldo Fernandes de Oliveira administrava um hotelzinho para cães na cidade e teve complicações após ser agredido no dia 2 de fevereiro

A Polícia Civil concluiu o inquérito que investigava a morte do empresário Ivaldo Fernandes de Oliveira, de 41 anos, em Uberlândia. No início do mês, ele foi espancado por um assaltante e morreu após complicações por conta das agressões.

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Em entrevista à reportagem nesta segunda-feira (20), o delegado-chefe da Polícia Civil, Marcos Tadeu de Brito Brandão, contou que o latrocínio ocorreu depois que a vítima contratou o suspeito para um programa sexual.

“Ele teria passado um PIX no valor de R$ 50 e, durante o ato sexual, o investigado deu um ‘mata-leão’ na vítima, fazendo com que ela desmaiasse”, explicou.

O investigado, de 26 anos, levou a motocicleta e outros bens da vítima. Dois dias depois, ele foi localizado e preso na BR-050, enquanto andava na moto roubada. Ele já tinha passagem por roubo e tráfico de drogas.

As investigações também não comprovaram que o investigado teria jogado o corpo de Ivaldo no Rio Uberabinha, conforme consta no boletim de ocorrência. Ainda segundo o delegado, a violência empregada no crime gerou as complicações que levaram a vítima à morte.

“O mata-leão foi a causa de toda o processo degenerativo que culminou na morte da vítima por broncopneumonia”, concluiu. Após a morte do empresário, a família e uma amiga do empresário alegaram ao g1 que ele foi vítima de negligência médica nas Unidades de Atendimento Integrado (UAI) dos bairros Planalto e Martins, onde foi atendido após o crime.

Procurada pela reportagem, a Prefeitura de Uberlândia, responsável pela administração das unidades de saúde, afirmou que “solicitou aos coordenadores médicos das referidas Unidades de Atendimento Integrado (UAI) que realizem uma apuração minuciosa de todo prontuário e das decisões tomadas pela equipe médica”.

(Com informações, TV Integração – G1)