Emoção e homenagens no adeus do repórter cinematográfico Ari Júnior

Sérgio Rassi consola viúva de Ari Júnior. (Foto: Diário de Goiás)
Sérgio Rassi consola viúva de Ari Júnior. (Foto: Diário de Goiás)

Muita emoção na despedida do goiano que através do seu trabalho encantou milhões de brasileiros. O repórter cinematográfico Ari Júnior foi sepultado no Cemitério Parque Memorial no início da noite deste domingo (4). O profissional estava entre as 76 vítimas do avião da companhia boliviana La Mia que caiu nas proximidades da cidade de Medellin na Colômbia.

Ele era um dos 21 jornalistas que estavam o vôo com a delegação da Chapecoense que se encaminhava para cidade colombiana para disputa da primeira partida da decisão da Copa Sulamericana contra o Atlético Nacional.

Ari que tinha 48 anos, começou a trabalhar na TV Serra Dourada e após passagem pela TV Anhanguera, foi contratado pele Rede Globo de Televisão. Morava com a esposa, Meirilaine Marques, no Rio de Janeiro.

O corpo do goiano que foi velado na sede do Botafogo, no Rio, no sábado (3), chegou a Trindade nesta manhã e foi colocado em um caminho do corpo de bombeiros que passou pelas principais avenidas da cidade em que ele passou boa parte da sua vida, e teve seus quatro filhos: Danilo, Thalisson, Alisson e Isabelle.

Após a realização de uma missa na Igreja Matriz de Trindade, o cortejo fúnebre seguiu para a sede do Goiás Esporte Clube, onde foram recepcionados pelo presidente Sérgio Rassi. Uma bandeira esmeraldina foi colocada no caixão. Dezenas de jornalistas e torcedores estiveram presentes no velório na Serrinha.

Algumas palavras emocionaram a todos os presentes nas últimas homenagens. Entre elas as de Isabelle: “Queria dar uma parte do meu coração para ter mais um dia com o meu pai. Só para ele ficar mais um dia comigo, mais uma semana com ele que era o homem da minha vida”, disse a filha em tom emocionado.

A viúva Merilaine bastante consternada fez questão de agradecer as homenagens e o carinho dos goianos após a morte do companheiro. “Onde ele estiver, com certeza estará muito feliz em estar recebendo todas essas saudações. Ele não tinha a dimensão de como era querido”.

Fonte:  Charlie Pereira – Diário de Goiás

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