Em resposta à paralisação, prefeito de Campo Alegre de Goiás esclarece sobre reajuste salarial de professores

Em resposta à matéria publicada sobre a paralisação dos servidores da educação municipal de Campo Alegre de Goiás, prefeitura justifica que para conceder o aumento, a gestão municipal teria que tirar recursos de outras áreas como a Saúde, Assistência Social e Infraestrutura

Zé Antônio – Prefeito de Campo Alegre de Goiás (Arquivo pessoal, Zap Catalão)

Em relação aos questionamentos dos profissionais da educação quanto ao aumento do piso salarial da categoria, a Administração Municipal de Campo Alegre de Goiás falou ao Zap Catalão.

“Os professores estão reivindicando o piso nacional, porém, só que até agora tivemos perda de receita do FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica). O Governo Federal deu um aumento, mas não repassou esse dinheiro para a prefeitura. É uma dificuldade que todos os municípios estão tendo. Além de tudo, nós temos o problema da Lei de Responsabilidade Fiscal, não é simplesmente tirarmos o dinheiro do orçamento de um setor e colocá-lo em um outro. Então, os servidores da educação municipal de Campo Alegre estão reivindicando o piso, sendo que os professores não ganham mal, pelo contrário, eles ganham muito bem. Há professores aqui com 30 horas recebendo mais que o valor do piso. Agora, é um caso a estudar. No momento, a Prefeitura não fará nada de última hora, porque não temos recurso para isso. A diferença do piso do município é que tem professor que ganha mais, chegando a mais de R$ 200. Em janeiro deste ano, a nossa administração já deu um aumento de 11%, inclusive para suas progressões. Estamos mantendo o compromisso de uma gestão transparente e sempre buscando melhorias para a educação municipal”, esclareceu o Prefeito de Campo Alegre de Goiás, Zé Antônio.

Servidores da Educação em paralisação em Campo Alegre de Goiás na manhã desta quarta-feira (16) (Divulgação / Zap Catalão)

O fato é que o impasse continua. Por um lado, o prefeito justifica que o município não tem condições para conceder o reajuste anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro no último dia 04 de fevereiro. Por outro lado, os servidores campoalegrenses continuam lutando para que a lei seja cumprida e seus direitos sejam garantidos.

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