Em primeira agenda após morte do filho, Caiado visita família de crianças mortas em Bonópolis

O Governador Ronaldo Caiado e primeira-dama Gracinha Caiado prestaram solidariedade a familiares das crianças assassinadas em Bonópolis

Ronaldo e Gracinha prestaram solidariedade à mãe das crianças assassinadas em Bonópolis. Foto:Hegon Corrêa

A primeira agenda oficial do governador Ronaldo Caiado após a morte do filho, falecido no dia 3 de julho, foi uma visita à família das crianças assassinadas em Bonópolis. O governador esteve na casa da família da avó de Ayla Luciene de Jesus, de 5 anos, e Luiz Otávio Nunes Reis, de 7 anos, na manhã de hoje (11/07).

Acompanhado da primeira-dama Gracinha Caiado, o governador visitou a família das vítimas e foi recebido pela mãe, Lucinete de Jesus, que perdeu os dois filhos. As crianças foram encontradas mortas na na quarta-feira (06/07). O menino foi achado pela própria mãe na casa em que morava. Já o corpo da menina foi encontrado pouco depois, com ajuda policial, em uma mata a cerca de 200 metros do endereço da família, com sinais de violência sexual. Vizinhos teriam visto um homem deixar a residência com um saco preto nas mãos.

Caiado prestou solidariedade aos familiares e amigos. “O meu sentimento, ao saber do ocorrido, foi de vir aqui trazer as condolências e apoiar toda a comunidade impactada com a notícia e mostrar que a cidade é um lugar de pessoas pacatas, humildes, trabalhadoras e que, realmente, um desajustado provocou tudo isso. E dizer que nosso serviço de segurança pública já avançou bastante”, afirmou o governador, ainda em luto pela morte recente do filho.

Desdobramentos

O governador e a primeira-dama também estiveram na Câmara Municipal de Bonópolis em reunião com parlamentares e equipes das forças de segurança, responsáveis pela investigação do caso, que segue em andamento.

A Delegacia de Polícia Civil de Bonópolis informou no último domingo (10/07) que o principal suspeito do crime, Reginaldo José Barbosa, de 37 anos, foi ferido durante confronto e faleceu no hospital. O outro suspeito, cujo nome não foi divulgado pelas autoridades, foi preso no mesmo dia.

O delegado do caso, Danilo Wendell, afirmou que aguarda apenas a conclusão de laudos periciais para finalizar o inquérito. Segundo ele, o apoio da população e da prefeitura facilitou as buscas, que duraram quatro dias. “O apoio da população, que abriu as portas de suas casas, foi fundamental. Vamos concluir esse trabalho e dar uma resposta a essa família”, disse.

Com informações Diário de Goiás

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