Em debate, Daneil explica porque é a mudança com propostas inovadoras e aponta contradições dos adversários

Governadoriáveis se encontraram nesta quinta-feira (30), na Fecomércio. Emedebista defendeu um governo mais eficiente e com menos política para atender a população.

terceiro debate entre os cinco principais candidatos ao governo do Estado, realizado nesta quinta-feira (30), permitiu ao deputado federal Daniel Vilela (MDB) apresentar propostas e, ao mesmo tempo, apontar contradições entre os discursos e a prática dos adversários Ronaldo Caiado (DEM) e José Eliton (PSDB). “Estamos diante de um governo ineficiente, com uma máquina pública inchada. Nós vamos implantar uma gestão eficiente, sem aumento de impostos para cobrir o rombo no caixa e sem transferir a culpa deste caos financeiro para o cidadão, como eles fazem”, disse Daniel logo na abertura.

O emedebista explicou ao público que estava no auditório da Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio) e aos internautas que acompanharam o debate pelos portais Diário de Goiás, Mais Goiás e A Redação – organizadores do evento – que o atual grupo político que está há 20 anos à frente do Estado já não tem mais credibilidade junto aos eleitores para fazer as mesmas promessas de sempre. E que Caiado, por sua vez, por ter estado ao lado deste grupo em quatro das últimas cinco eleições (ele quem indicou José Eliton para a vice de Marconi, seu antigo aliado), também não tem legitimidade para implantar a verdadeira mudança de que Goiás precisa, pois tem em seu DNA as mesmas práticas políticas.

“O setor produtivo reclama de muita burocracia, de dificuldades que o governo impõe aos empresários e comerciantes e que impedem o crescimento e a geração de emprego e renda”, disse Daniel ao governador José Eliton na abertura do bloco em que um candidato poderia perguntar diretamente ao outro. O governadoriável do MDB foi além e ressaltou que o tucano “esconde” o ex-governador neste período de campanha por temer arcar com desgastes das quatro gestões dele.

“É possível mudar isso e nós vamos mudar. Vamos conectar Goiás de fato ao Século 21, com novas tecnologias para desburocratizar o Estado. Vamos implantar a cultura da auto-declaração, investir de verdade em inovação, apoiando novas empresas e startups”, disse Daniel diante de uma plateia formada em grande parte por representantes do setor produtivo. “Vamos gerar emprego de qualidade para o jovem e para o trabalhador que precisa se recolocar no mercado de trabalho”, completou.

Programas sociais

Ronaldo Caiado também foi questionado por Daniel a respeito dos projetos dele, caso fosse eleito governador, para a área social. Para o emedebista, a pergunta era relevante e apropriada para o momento porque o candidato do DEM “era visto como defensor dos ricos, dos latifundiários e dos grandes hospitais particulares”.

Como Caiado não respondeu à pergunta porque no momento preferiu trazer para a discussão temas nacionais e ataques pessoais, Daniel não perdeu a oportunidade de elencar suas propostas para o setor: “Nós vamos fazer diferente. Governo só tem sentido se for para atender a quem mais precisa. É preciso recuperar o alcance dos programas sociais, ampliando o Renda Cidadã, que foi destruído nesse mandato. E vamos criar o Programa Alimentar, do pão e do leite, que o atual governo praticamente acabou”.

O candidato do MDB, contudo, não deixou de observar que as críticas de Caiado mostravam incoerência, pois o candidato do DEM até poucos dias atrás elogiava Daniel e buscava incessantemente una aliança eleitoral. “O senhor aprendeu muito com o Marconi mesmo. O senhor falta com a verdade, pois até outro dia me elogiava e me queria como seu vice. O senhor é um homem que faz um discurso mas adota uma prática política muito diferente. Toda sua história é assim”, concluiu Daniel.

Moradias populares

Ainda durante o bloco em que candidato poderia perguntar a candidato e o que tema era livre, Daniel respondeu à pergunta do governador José Eliton, que quis saber dele como o emedebista “representa a mudança” e quais as propostas para o setor habitacional. “Em primeiro lugar, vou mudar a prática política. Agir com responsabilidade e com transparência. Nosso governo não vai mentir para a população como o governo de vocês, junto com o Caiado e o Marconi, mente há 20 anos. Não vamos dizer que não vai faltar água e, na calada da noite, cortar a água dia sim, dia não, como vocês fizeram ano passado”.

Sobre o tópico específico, Daniel lembrou que as moradias populares entregues em Goiás são fruto de parcerias com o governo federal através do programa “Minha Casa, Minha Vida”, e que o governo do Estado lança mão deste projeto como se fosse iniciativa dele, além de fazer uso eleitoreiro dos benefícios, dando direcionamento político para a definição dos beneficiários. “Nós vamos intensificar esta parceria com a União e, de forma técnica e isenta, beneficiar muito mais goianos”, enfatizou.

Considerações

Ao final do debate, Daniel recebeu das mãos do presidente da Fecomércio, Marcelo Baiocchi, documento com os pleitos da entidade. Ao se despedir, o governadoriável do MDB reafirmou a importância de, no momento atual, os eleitores goianos escolherem a mudança: “Vivemos um momento difícil no Estado, é verdade. Mas Goiás é grande e pode dar a volta por cima. O governo tem que fazer sua parte. E é isso que defendemos no nosso modelo de mudança para Goiás. O governo só tem sentido se for para melhorar a vida das pessoas.”

De forma sucinta, Daniel listou propostas na Saúde, como “ampliação da rede de atendimento e convênios com a rede privada e as clínicas populares”. Para a Segurança, falou em mais efetivo nas ruas, em apoio às forças policiais e, principalmente, investimento em inteligência e prevenção. E encerrou: “Nós vamos concluir as obras paradas, combater a corrupção, acabar com o aumento de impostos. Conseguiremos melhores empregos e mais renda para os goianos”.

Fonte: ASCOM / Daniel Vilela

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