Inquilina entregou imóvel danificado e sujo, segundo a proprietária. Empresária precisou desembolsar R$ 200 para limpar o apartamento.
A empresária Rosiane Júlio Silva, que denunciou uma inquilina por ter deixado o apartamento sujo e até com fezes no chão, em Caldas Novas, no sul goiano, afirmou que procurou a Polícia Civil (PC) para representar criminalmente contra a hóspede. A proprietária contou que teve que arcar com os prejuízos para que um outro cliente pudesse usar o imóvel.
Rosiane diz que aluga o apartamento há mais de quatro anos e que nunca havia passado por uma situação parecida, sendo que durante a negociação com a hóspede, não houve problemas. O boletim foi registrado na última sexta-feira (12).
“Tive que pagar uma limpeza profunda, de R$ 200. Tinha muita sujeira, nos cômodos, nas camas, tinha até uma fralda suja. Fiquei muito chocada, horrorizada. Um criadinho foi danificado, mas foi coisa mínima”, explicou.
A empresária contou que a hóspede, que ficou do 8 ao dia 11 de maio no apartamento, estava na companhia de outras quatro pessoas, sendo três adultos e uma criança. A mulher chegou a pedir para ficar mais tempo, mas não foi possível porque já havia outra reserva.
Depois da situação, Rosiane explicou que divulgou as imagens em um grupo da região. Então, com a repercussão, a hóspede respondeu as mensagens dela e disse que tinha sujado o apartamento de propósito. A mulher também afirmou que iria “derrubar a conta” da empresária nas redes sociais.
“O apartamento estava limpinho, aí eu falei ‘deixa eu dar um serviço para esse povo’, então fui lá e joguei tudo no chão”, disse a hóspede em áudio. Ela também pediu para Rosiane “deixar de ser folgada” e alegou que pagou uma taxa mínima de limpeza.
Direitos
O presidente da Comissão de Direito Imobiliário e Urbanístico da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Goiás, Arthur Rios, explicou que a inquilina pode ser obrigada a ressarcir o valor gasto pela proprietária para arrumar o imóvel.
Caso Rosiane deixasse de alugar o apartamento para que fosse feito reparos provocados pelo mau uso da hóspede, a inquilina também poderia ter que arcar com as diárias “perdidas” da empresária. conforme Arthur.
“Tudo que fugir do uso normal, o inquilino terá de indenizar o proprietário. Ele deverá mover uma ação civil contra a inquilina, sendo que a média para esse tipo de processo é de dois anos. Dependendo da cláusula do contrato, pode haver alguma multa para o inquilino. Além do conserto, ele também pode arcar com o aluguel deste prazo”. afirmou.
Com informações: G1 Goiás
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