Dicas de Saúde com a Dra. Débora Machado “Dor na relação sexual”

DOR NA RELAÇÃO SEXUAL

Olá, leitores do Blog Zap Catalão!

Volto a escrever por aqui! Os últimos tempos têm sido muito corrido por aqui, mas muitos pacientes me relataram o quão importante é esse trabalho de conscientização e informação sobre saúde íntima e sexualidade e das disfunções que podem aparecer! Por isso, estou de volta semanalmente, com muito prazer pra ajudar vocês, leitores, através da informação sobre saúde íntima!

Hoje vamos falar sobre DOR NA RELAÇÃO SEXUAL!

Em primeiro lugar, quero dizer que DOR NA RELAÇÃO SEXUAL NUNCA É NORMAL!

Há algumas disfunções sexuais relacionadas a dor na relação sexual como o vaginismo, vulvodinia, dispareunia e todas elas são tratáveis.

DISPAREUNIA é a dor na relação sexual.

Segundo os estudos, cerca de 30% das mulheres sentem dor na relação sexual. Ou seja, em conversas com amigas próximas, a cada grupo de 10 amigas, 3 relatam dor na relação sexual que interfere diretamente na intimidade do casal.

O que percebo em Consultório é que, a maioria das mulheres que chegam com queixa de dor na relação sexual falam o seguinte:

“Isso só acontece comigo”;

“Será que isso é coisa da minha cabeça?”

“Diz que é só relaxar que passa e eu tento mas não consigo, doi do mesmo jeito”

“Há, diz que é normal sentir dor mesmo”. “O problema sou eu”

Precisamos tirar da cabeça esse pensamento de que mesmo que está doendo, a mulher tem que servir sem reclamar. Mesmo que para “servir” sinta muita dor.

NÃO! O sexo é para proporcionar PRAZER e não DOR!

DOR NA RELAÇÃO SEXUAL NUNCA É NORMAL!

O PROBLEMA NÃO É VOCÊ!

DOR NA RELAÇÃO SEXUAL TEM CURA!

QUESTIONE OS PROFISSIONAIS QUE TE ACOMPANHA!

Hoje, o Fisioterapeuta Pélvico é habilitado em te ajudar na cura da dor e sim, já há vários médicos que podem te ajudar! Talvez ainda não tenha encontrado o profissional certo!

CORRA ATRÁS DA SUA CURA O QUANTO ANTES E TENHA PRAZER! .

NÃO ACEITE VIVER COM DOR!

Já a vulvodinia é uma dor em queimação ou ardência na vulva quando descartada outras patologias como infecções, candidiase. Vulvo… estranho o nome né!
Então, essa é a reação da maioria das pessoas quando falamos da vulvodínia!

É caracterizada pela dor e ardência na vulva (parte externa que muitos chamam de vagina). Pode vim acompanhada de outros sintomas como a dor na relação sexual (dispareunia).

Quase 15% das mulheres são atingidas pela vulvodínia.

O que mais me doi é ver e saber pelos estudos, que a maioria dessas mulheres sofrem uma verdadeira peregrinação para obterem o diagnóstico. Passam por vários médicos, que muitas vezes, até desconhecem essa dor crônica vulvar.

Então, dá para perceber que, por mais que o nome da disfunção seja pouco familiar, acomete muitas mulheres, ou seja, se você tem dor em ardência ou queimação pontual ou irradiada na vulva e descarta todos os outros possíveis problemas como infecção urinária e mesmo assim, continua sofrendo com esses sintomas, poderá ter vulvodínia!

Quem faz o diagnóstico é o médico especializado em dor pélvica crônica.

O tratamento é multidisciplinar e inclui a Fisioterapia Pélvica!

Eu posso te ajudar! Você conhece alguém ou passa por essa situação? Achou que estava maluca porque nenhum médico não encontrava nada? Saiba que não está sozinha. Continue procurando ajuda até ter o diagnóstico preciso e inicie o quanto antes o tratamento!

O vaginismo, talvez a dor na relação sexual que é mais conhecida é uma dor que parece que está cortando, rasgando a vagina, sendo até mesmo, às vezes, impossível a penetração vaginal.

Nesse caso, a mulher até tem desejo, vontade de fazer sexo, vontade de se satisfazer e a seu parceiro, mas não consegue! Parece que a vagina é uma parede fechada e quando tenta penetração (do dedo, especulo ou pênis), parece impossível e quando entra, tem a sensação de que vai rasgar tudo.

A mulher tenta relaxar, mas tudo é em vão. Toma um vinho, utiliza lubrificante íntimo… mas parece que seu corpo está sacaneando com você.

E você não está sozinha. O vaginismo atinge quase 20% das mulheres de acordo com alguns estudos. É caracterizado pela contração involuntária dos músculos da vagina. Imagina quando temos um torcicolo na cervical… agora, imagina um torcicolo dos músculos da vagina, o tempo todo.

Pode estar relacionado com experiências negativas com a sexualidade ou conflitos psicossociais da infância.

Por ser um problema psicofisiologico (psico – necessário um psicólogo pra te ajudar / fisiológico – acometimento muscular, músculos da vagina, o fisioterapeuta pélvico é o profissional capacitado pra te ajudar).

Ou seja, não importa qual o primeiro profissional de contato. O importante é ter a ajuda da equipe multidisciplinar (médico, fisioterapeuta pélvico e psicólogo).

E sim, você consegue! Você pode vencer e tratar a dor na relação sexual e no lugar dela, ter prazer sexual.

Frases do tipo “será que um dia consigo ter relação sexual sem dor”, “parece que só eu sofro com isso, não tive sorte”, “ele largou de mim por causa desse problema “, “O médico pediu pra mim tomar vinho que passava a dor”, “acho que sou anormal até porque quando falo que tenho dor pra outras pessoas, elas ficam me olhando estranho”.

Essas são as frases mais comuns das pacientes que chegam ao consultório e que sofrem com dor na relação sexual.

Geralmente, essas mulheres chegam muito desmotivadas e já procuraram ajuda com vários profissionais e não obteve sucesso. Muitas acabam achando que é normal, que não tem solução e se acomoda. Outras preferem abrir mão do companheiro por achar que nunca conseguirá resolver o problema.

Repito aqui que a DOR NA RELAÇÃO SEXUAL NÃO É NORMAL!

Repito também que as disfunções sexuais são tratáveis. Talvez você ainda não achou o profissional habilitado em resolver o seu problema. Sim, quando falamos em disfunções sexuais dolorosas, precisamos pensar que o tratamento será realizado por uma equipe multidisciplinar como fisioterapeuta pélvico, médico especializado em dor pélvica crônica e psicólogo que trabalha com sexualidade.

É que às vezes, falamos dos nossos problemas para quem não é habilitado em nos ajudar. E talvez, o que você precisa é encontrar o profissional certo.

Você não é anormal e não está sozinha.

O vinho não tratará o seu problema. Ao tomar, pode até diminuir a sensibilidade da região íntima, favorecendo o ato sexual, mas no dia seguinte, verá o “estrago” e a dor que ficará fisicamente (local) e emocionalmente. O lubrificante também pode te ajudar, às vezes, mas não tratará a causa.

Mulheres, vocês conseguem! Quem te ama, não te deixará por causa disso. Afinal, homens que estão lendo esse post, ajudem suas companheiras, ajudem no processo de tratamento, compreendam! Elas querem, mas não conseguem! Ou não querem pelas últimas experiências dolorosas!

É possível vencer essa dor. Procure ajuda especializada e persista no tratamento. Eu posso te ajudar!

Há ainda as causas médicas relacionadas a dor na relação sexual como a endometriose, hemorroidas, infecção, cistite, fistulas e alergias na região íntima, disfunções do assoalho pelvico entre outros.

Eu posso te ajudar a quebrar o ciclo de DOR – TENSÃO – MEDO. Ou seja, quebrar o ciclo da dor!

Fique bem! Já ajudei várias mulheres a se livrarem desse desconforto e ter uma sexualidade plena! Também posso te ajudar nesse processo!

Dra. Débora Machado
Fisioterapia Pélvica e Obstétrica/Sexualidade Funcional/ Neopompoarismo/ Doula
CREFITO MG e GO 234505 / ABFP 339

Consultório Fisio Íntima
Av. Farid Miguel Safatle, 162, Centro
Consultas/ Consultorias/ Palestras
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