Dicas de Saúde com a Dra. Débora Machado

Olá, leitores do Blog Zap Catalão!

Alguma vez na vida, você já sentiu dor na relação sexual? Aconteceu algumas vezes ou acontece com frequência? Que tipo de dor você sente ou sentiu?

Existem várias disfunções sexuais dolorosas. As principais são a dispareunia, a vulvodinia e o vaginismo.

Veja as principais diferenças de cada disfunção.

A dispareunia é caracterizada pela dor na relação sexual, seja na penetração, no intercurso ou após a relação sexual. As causas podem ser diversas, desde a diminuição da lubrificação íntima, muito comum na amamentação e na menopausa, tensão nos músculos íntimos. Nosso principal papel é quebrar o ciclo da dor – tensão – medo através da reeducação dos músculos íntimos.

Vulvo… estranho o nome né!
Então, essa é a reação da maioria das pessoas quando falamos da vulvodínia!

É caracterizada pela dor e ardência na vulva (parte externa Que muitos chamam de vagina). Pode vim acompanhada de outros sintomas como a dor na relação sexual (dispareunia).

Quase 15% das mulheres são atingidas pela vulvodínia.

O que mais me doi é ver e saber pelos estudos, que a maioria dessas mulheres sofrem uma verdadeira peregrinação para obterem o diagnóstico. Passam por vários médicos, que muitas vezes, até desconhecem essa dor crônica vulvar.

Então, dá para perceber que, por mais que o nome da disfunção seja pouco familiar, acomete muitas mulheres, ou seja, se você tem dor em ardência ou queimação pontual ou irradiada na vulva e descarta todos os outros possíveis problemas como infecção urinária e mesmo assim, continua sofrendo com esses sintomas, poderá ter vulvodínia!

Quem faz o diagnóstico é o médico especializado em dor pélvica crônica.

O tratamento é multidisciplinar e inclui a Fisioterapia Pélvica!

Eu posso te ajudar! Você conhece alguém ou passa por essa situação? Achou que estava maluca porque nenhum médico não encontrava nada? Saiba que não está sozinha. Continue procurando ajuda até ter o diagnóstico preciso e inicie o quanto antes o tratamento.

No vaginismo, ocorre uma contração involuntária dos músculos da vagina. Em graus mais graves, você até tem desejo de fazer sexo, mas na hora da penetração, não consegue. Parece que a vagina é uma parede fechada e quando tenta penetração (do dedo, especulo ou pênis), parece impossível e quando entra, tem a sensação de que vai rasgar tudo.

Você tenta relaxar, mas tudo é em vão. Toma um vinho, utiliza lubrificante íntimo… mas parece que seu corpo está sacaneando com você.

E você não está sozinha. O vaginismo atinge quase 20% das mulheres de acordo com alguns estudos. É caracterizado pela contração involuntária dos músculos da vagina. Imagina quando temos um torcicolo na cervical… agora, imagina um torcicolo dos músculos da vagina, o tempo todo.

Pode estar relacionado com experiências negativas com a sexualidade ou conflitos psicossociais da infância.

Por ser um problema psicofisiologico (psico – necessário um psicólogo pra te ajudar / fisiológico – acometimento muscular, músculos da vagina, o fisioterapeuta pélvico é o profissional capacitado pra te ajudar).

Ou seja, não importa qual o primeiro profissional de contato. O importante é ter a ajuda da equipe multidisciplinar (médico, fisioterapeuta pélvico e psicólogo).

Eu posso te ajudar a quebrar o ciclo de DOR – TENSÃO – MEDO. Ou seja, quebrar o ciclo da dor, como mostra nessa imagem!

Agora que você já sabe sobre as principais diferenças das disfunções sexuais dolorosas, saiba que não está sozinha e estou pronta para te ajudar!

Dra. Débora Machado
Fisioterapia Pélvica e Obstétrica/ Neopompoarismo/ Doula
CREFITO MG e GO 234505 / ABFP 339

Consultório Fisio Íntima
Av. Farid Miguel Safatle, 162, Centro
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